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Daisy Edgar-Jones revela o apoio dos astros em seus sucessos

Daisy Edgar-Jones revela como Glen Powell, Sebastian Stan e Paul Mescal a apoiaram no protagonismo e elogia a generosidade dos colegas de cena

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Daisy Edgar-Jones (Foto: reprodução/ instagram @daisyedgarjones)

Daisy Edgar-Jones tem acumulado uma lista impressionante de colegas de cena, dividindo a tela com alguns dos homens mais desejados de Hollywood. Mas, para além do brilho dos holofotes e do fascínio do público, a atriz britânica destaca algo essencial: o apoio que recebeu de seus co-estrelas masculinos ao assumir papéis principais. Paul Mescal, Glen Powell e Sebastian Stan não apenas contracenaram com ela, mas a incentivaram a brilhar no centro das narrativas.

 

"Trabalhei com basicamente todos os namorados da internet", brincou Edgar-Jones em entrevista à Elle, destacando sua parceria com Powell em Twisters, Stan em Fresh e Mescal em Normal People. O que torna esses atores tão especiais, segundo ela, não é apenas o talento, mas a generosidade. "Eles realmente servem à história e não a si mesmos", pontua. Num universo onde o protagonismo feminino ainda é um tema de debate, encontrar colegas de cena que celebram e fortalecem essa presença é algo significativo.

 

Cada um deles, à sua maneira, contribuiu para que Edgar-Jones se sentisse segura no comando. Powell, por exemplo, constantemente perguntava sobre a jornada de sua personagem em Twisters, buscando compreender o arco narrativo de Kate. Stan, por sua vez, mergulhou completamente na trajetória de Noa em Fresh, enquanto Mescal proporcionou a ela uma dinâmica fluida e instintiva. "É como jogar tênis com seu melhor amigo", compara a atriz. Mas a experiência nem sempre será tão tranquila. "Estou nervosa com o momento em que terei que trabalhar com alguém que não seja assim, porque há muito ego nesta indústria."

 

Com um histórico de papéis intensos e desafiadores, Edgar-Jones segue trilhando um caminho de protagonismo. Além de Mescal, Powell e Stan, a atriz já contracenou com Harris Dickinson em Where the Crawdads Sing, Andrew Garfield em Under the Banner of Heaven e Jacob Elordi em On Swift Horses. Entre risadas, ela menciona dois nomes que ainda não cruzaram seu caminho: "Timothée Chalamet e Austin Butler foram embora", brinca, dando a entender que uma colaboração com eles pode ser apenas uma questão de tempo.

 

Para além dos parceiros de cena, Edgar-Jones valoriza a mudança gradual que a indústria tem vivenciado em relação às protagonistas femininas. "É ótimo ver cada vez mais histórias sendo contadas com mulheres no centro da ação", reflete. E mais do que isso, ela quer que suas personagens tenham profundidade e autonomia. "Não quero interpretar apenas jovens ingênuas. Quero personagens complicadas, cheias de camadas, porque isso reflete o que é ser humano."

 

A atriz menciona o caso de Twisters, no qual houve um burburinho por não haver um beijo no desfecho do filme. Para ela, essa ausência não diminui a jornada da personagem. "Kate viveu uma trajetória muito maior do que apenas uma romântica. E é isso que me interessa: histórias onde as mulheres não são definidas apenas pelos homens ao seu redor, mas por suas próprias experiências e escolhas." Em meio a um cenário ainda em transformação, Edgar-Jones não apenas ocupa espaço como protagonista, mas redefine o que significa ser uma.

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