Débora Falabella perde o caso contra stalker que a perseguia
Débora Falabella: justiça decide sobre perseguição e absolve stalker
Uma mulher acusada de perseguir a atriz Débora Falabella foi absolvida pela Justiça de São Paulo. A decisão judicial considerou a ré inimputável, ou seja, incapaz de compreender a ilicitude de seus atos, devido a um diagnóstico de esquizofrenia. A juíza responsável pelo caso determinou acompanhamento ambulatorial para a mulher, visando garantir sua saúde mental e a segurança de todos.
A perseguição à atriz, marcada por diversos episódios como envio de presentes, tentativas de invasão de camarim e criação de grupos em redes sociais, afetou significativamente a rotina de Débora Falabella. A artista relatou ter se sentido insegura e precisou tomar medidas para garantir sua segurança, como deixar sua própria casa.
A decisão de absolver a acusada gerou divergências. Enquanto a defesa da mulher celebrou a decisão, alegando que a juíza reconheceu a inocência de sua cliente, o Ministério Público se posicionou contrariamente à absolvição e pediu a internação psiquiátrica da ré. A juíza, ao proferir a sentença, considerou os resultados de um exame de sanidade mental que atestou a inimputabilidade da mulher.
A relação entre a acusada e Débora Falabella teve início em 2013 e se caracterizou por uma série de incidentes que culminaram na perseguição. O diagnóstico de esquizofrenia da mulher, feito há 20 anos, e seu histórico de internações psiquiátricas foram elementos cruciais para a decisão judicial.
O caso ainda está em andamento, e tanto o Ministério Público quanto a defesa de Débora Falabella podem recorrer da decisão. No entanto, o Tribunal de Justiça de São Paulo e o Ministério Público de São Paulo informaram que o processo tramita em segredo de Justiça, limitando o acesso às informações. A defesa da mulher, por sua vez, comemorou a decisão e destacou que a acompanhamento ambulatorial garantirá a segurança de todos.