Emily Ratajkowski crítica missão espacial de Katy Perry: "Enojada"
Emily Ratajkowski gerou polêmica ao criticar a missão espacial de Katy Perry e outras mulheres, chamando o projeto de "paródia" e "fim do mundo"
O espaço virou palco de polêmica e dessa vez, não foi por causa de alienígenas. A missão que levou Katy Perry e outras cinco mulheres ao espaço na última segunda-feira (14) foi celebrada como um marco para a representatividade feminina, mas ganhou contornos explosivos após um vídeo publicado por Emily Ratajkowski no TikTok. No desabafo, a atriz e modelo britânica não mediu palavras: chamou a missão de “paródia” e disse estar “literalmente enojada”. O vídeo viralizou e reacendeu discussões sobre o real impacto ambiental e político por trás das viagens espaciais de bilionários.
“Vocês dizem que se importam com a Mãe-Terra, mas embarcam numa nave construída por uma empresa que está destruindo o planeta?”, questionou Emily, visivelmente indignada. Para ela, a missão da Blue Origin, financiada por Jeff Bezos bilionário e também dono da Amazon , representa o que há de mais contraditório em tempos de crise climática. A bordo da cápsula, estavam nomes como Lauren Sánchez, noiva de Bezos; a cantora Katy Perry; a jornalista Gayle King e outras mulheres pioneiras. Mas para Emily, o que deveria ser um ato simbólico de empoderamento feminino acabou se transformando em espetáculo disfarçado de ativismo.
A resposta do público foi tão rápida quanto a decolagem do foguete. Nos comentários das postagens de Emily, o que se viu foi uma avalanche de opiniões divididas. De um lado, seguidores aplaudiram sua coragem de expor o que muitos pensam e poucos dizem. Do outro, críticos acusaram a atriz de hipocrisia, relembrando suas próprias viagens de jatinho particular e exigindo coerência: “Por que só criticar quando são mulheres no espaço?”, alfinetou um internauta. A discussão cresceu, gerando uma onda de revisitações em suas postagens antigas.
E como se não bastasse a bomba no TikTok, Emily seguiu com a artilharia no Instagram. Em seus stories, apareceu usando bottons com os dizeres “parem, Trump” e “parem, Elon”, em clara referência ao presidente dos EUA e a Elon Musk, outro magnata do setor espacial. A crítica, portanto, não é só à missão em si mas a todo o ecossistema bilionário que, segundo ela, usa o progresso tecnológico como cortina de fumaça para práticas destrutivas.
Se a missão era fazer história, ela conseguiu mas talvez não da forma como imaginavam. Emily Ratajkowski transformou uma celebração em um campo minado de debates éticos, políticos e ambientais. E no fim das contas, a pergunta que paira no ar é: até que ponto o discurso de progresso pode justificar o custo ambiental? Uma coisa é certa: a atriz jogou combustível no foguete da controvérsia, e o impacto dessa decolagem ainda está longe de pousar.
