Família real: o que significa trabalhar no Castelo de Windsor?
Família real: o que significa trabalhar no histórico Castelo de Windsor, cuidando de obras de arte e preservando a tradição
Imagine caminhar diariamente pelos corredores de um castelo com quase mil salas, repletas de história, arte e arquitetura de tirar o fôlego. Este é o cenário para a nova vaga de emprego oferecida pela Família Real Britânica no emblemático Castelo de Windsor. Mais do que um trabalho, é uma experiência imersiva em um dos locais mais históricos da Inglaterra. Mas o que exatamente significa integrar a equipe que mantém o funcionamento impecável desse marco real?
A oferta é clara: um trabalho de 40 horas semanais com 25 dias de férias por ano, em um ambiente que combina tradição e modernidade. As responsabilidades? Desde a manutenção das obras de arte – que incluem peças de mestres como Van Dyck e Leonardo da Vinci – até a limpeza dos 78 banheiros e 52 quartos usados exclusivamente pela realeza. E, claro, a organização doméstica diária que garante o brilho eterno deste ícone arquitetônico.
O salário não foi divulgado na vaga, mas estimativas apontam para algo em torno de 26 mil euros anuais – longe de ser exorbitante, mas acompanhado de benefícios como um plano de pensão, apoio psicológico e refeições saudáveis. Uma curiosidade: em 2015, funcionários do Castelo de Windsor ameaçaram greve por conta de salários considerados insuficientes, o que levou a então Rainha Elizabeth II a intervir discretamente. Desde então, ajustes salariais e benefícios adicionais tentam equilibrar a balança entre prestígio e remuneração.
Trabalhar no coração da história
As paredes do Castelo de Windsor testemunharam séculos de transformações. Construído no século XI, sob o comando de Guilherme, o Conquistador, ele abriga tesouros incomparáveis, como a Capela de São Jorge, palco de eventos icônicos da família real, incluindo o casamento de Harry e Meghan. Para quem se candidata, cuidar desses espaços significa zelar não apenas pela beleza, mas também pela história viva que atrai milhares de turistas anualmente.
A busca pelo "mordomo perfeito"
A inspiração para essa vaga parece estar nos personagens literários e cinematográficos que marcaram nossa imaginação, como o Sr. Stevens, interpretado por Anthony Hopkins no filme The Remains of the Day. Sua discrição imaculada, eficiência britânica e dedicação incansável são as qualidades que os Windsors buscam em seus novos colaboradores.
Paul Whybrew: uma vida de serviço impecável
Para entender o que significa essa dedicação, basta olhar para Paul Whybrew, o fiel mordomo da Rainha Elizabeth II por 40 anos. Conhecido como “Paul El Alto” por sua estatura, ele foi um dos poucos a ganhar um papel de destaque ao lado da monarca, como na célebre participação da Rainha no vídeo dos Jogos Olímpicos de 2012. Hoje, Whybrew continua a serviço da coroa, lidando com questões tão sensíveis quanto os diários pessoais da Rainha Elizabeth.
Muito além de um emprego comumv
Trabalhar para a realeza britânica vai além de salários ou títulos. É um mergulho em um universo de tradições, onde a eficiência se mistura com a grandeza e onde cada detalhe importa. Para quem se aventura nessa jornada, o Castelo de Windsor é mais do que um local de trabalho – é um convite para ser parte viva da história.