Lagum estreia no Lollapalooza com estilo próprio
Em entrevista exclusiva o grupo Lagum conta sobre suas expectativa para a apresentação e como construiram um estilo próprio em seus figurinos
Lagum estreia no Lollapalooza nessa edição, mas o estilo do grupo se construiu com muito estudo e uma boa dose de streetstyle. Formada em 2014 na cidade de Brumadinho, Minas Gerais. É composta por Pedro Calais, Otavio Cardoso, Jorge e Francisco Jardim que utilizando da mistura do pop e reggae pra comunicar sua arte.
O styling e a construção gráfica do grupo vêm chamando a atenção do público e em entrevista exclusiva eles nos contam um pouco sobre a expectativa para o show e suas referências de estilo.
L'Officiel: O que podemos esperar dessa apresentação? Podem dar um spoiler? Teremos alguma participação especial?
Pedro: Teremos surpresas no show! Ainda não podemos dizer o que, mas teremos uma surpresinha (risos). A gente ainda não vai dar esse spoiler, não. Mas, as pessoas podem esperar um show bem enérgico, o pau vai quebrar e estamos muito animados.
L'Off: Teremos um lançamento inédito no Lollapalooza?
Pedro: Nós acabamos de lançar uma versão alternativa de ‘Veja Baby’ com a participação mais que especial da Marina Sena. E, olha, tá incrível!!! Quem ainda não foi conferir, tá perdendo muito. Será que teremos essa versão ao vivo no Lolla? Será? (risos)
L'Off: Como foi saber que estariam nessa edição do Lollapalooza?
Jorge: Foi uma emoção gigantesca. Tocar no Lolla sempre foi um dos grandes objetivos da banda, e no meio artístico às vezes é preciso trabalhar por anos e anos pra colher frutos tão grandiosos. E o Lolla foi assim. A gente já está na estrada há quase oito anos e finalmente aconteceu. E quando aconteceu foi uma enorme felicidade, com a sensação de dever cumprido, mas que ainda não está cumprido (risos), porque isso só vai acontecer quando a gente entregar o show maravilhoso que a gente tá preparando e ensaiando há tanto tempo.
L'Off: Qual das atrações você gostariam de tietar? E se pudesse com qual delas gostariam de fazer um feat?
Zani: Como uma banda de rock que somos, como guitarrista que sou, acho que o Dave Grohl, o Foo Fighters, dividindo o palco principal com a gente, que é uma grande honra, é o show que estou mais ansioso para ver.
Pedro: Eu gostaria muito de tietar o Turnstile e como não vou poder estar presente, eu me adiantei e fui no show deles no Cine Joia, em São Paulo. E acho que pra fazer um feat. Kaytranada. Um remix de alguma música com eles ia ser muito daora!
L'Off: Em quais lugares que não tocaram que gostariam de fazer um show?
Jorge: O Brasil tem muitos lugares que a gente quer ir e ainda não tivemos oportunidade, que é, principalmente, o Norte, o Centro-Oeste, alguns lugares Nordeste e tenho certeza que logo menos, se Deus quiser, vamos ter essa oportunidade. Lá fora, acho que os Estados Unidos, sinto que temos um potencial futuro de fazermos uma tour pela América Latina e também na Europa. E quem sabe na Oceania, né?! Acho que tem um mundo a ser conquistado!
L'Off: Qual elemento que não pode faltar no figurino?
Pedro: Tem que ser um figurino leve, mas não pode ser basicão. Tem que ter um ‘tchan’ de personalidade, mas com toda certeza do mundo tem que ser confortável pra gente tocar nesse solão de meio-dia nesse palcão gigante, que a gente vai ter que correr de um lado pro outro (risos).
L'Officiel: Quais foram as referências para a escolha do figurino? A imagem do Lagum possui elementos bem característicos, qual a característica “uau” que podemos esperar para essa apresentação?
Silvério (stylist): Apresentamos referências dos anos 90 sendo reeditada pela personalidade de cada integrante, somado a bossa de alfaiataria que a Silvério emprestou para a Fila, no intuito de tangibilizar o universo lúdico da banda.
L'Off: Como a personalidade de cada um dos integrantes é traduzida no styling?
Silvério: Após uma conversa com cada integrante, fomos fazendo uma lista de itens essenciais para eles, a moda ainda é um território bem novo para todos de maneira geral, porém queríamos fazer um mix de coisas que eles usam, otimizado para o festival. Queríamos que os fãs reconhecessem suas personalidades dando um passo a mais do que já estão habituados a usarem no palco, sem caracterizá- los de outras pessoas.
L'Off: O quanto o grupo se envolve nas escolhas das peças? Existe uma troca de ideias constante?
Silvério: Cada um tem uma opinião, e um estilo completamente distinto, o que une boa parte dos gostos é a década de 90, e começo dos anos 00, fica perceptível que ali que mora as lembranças de imagem que mais influenciam os gostos e a maneira que eles percebem A Moda.
