Pop culture

Naomi Campbell revela duas modelos que a defenderam do racismo

Naomi foi uma peça fundamental para mudar a indústria da moda
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Naomi Campbell falou sobre sua experiência de racismo na indústria da moda como uma jovem modelo - e citou duas supermodelos em particular que realmente a defenderam ao longo de sua carreira.

Em uma nova entrevista para o "The Observer", Naomi falou sobre a marginalização racial que experimentou no início dos anos 90, quando se tornou uma das cinco melhores supermodelos do mundo. Ela apareceu em diversas campanhas e capas ao lado de Cindy Crawford, Christy Turlington, Linda Evangelista e Tatjana Patitz, que inaugurou a nova era das supermodelos.

Mas a top nascida em Londres costumava se ver marginalizada por causa da cor de sua pele ou, se fosse contratada, forçada a trabalhar com maquiadores que não usavam maquiagem para pele negra.

 

"Agora já está tudo bem para falar sobre isso. Mas quando era mais jovem, era bem mais difícil"  Ela disse que Evangelista e Turlington a apoiaram, tornando-se rapidamente amigas íntimas e se recusando a trabalhar para designers que não a contrataram.

“Eles realmente se destacaram, Linda e Christy, em termos de me apoiar com designersque ainda não tinham usado uma modelo racializada”, explicou ela. "Éramos amigas fora do trabalho."

Essa amizade permanece até hoje, já que todas as três que formaram 'The Trinity' agora compartilham um grupo do WhatsApp. Naomi foi fundamental para quebrar as barreiras para as mulheres negras na moda, mas ela disse que ainda há um caminho a percorrer até vermos paridade. "Agora quero vê-los pagar modelos de cores da maneira certa", disse ela.

 
 
 
 

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