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Pamela Anderson reflete sobre seu papel em ‘The Last Showgirl’

Pamela Anderson revela sua conexão profunda com o papel de Shelley, uma showgirl em crise, e entrega sua atuação mais autêntica e marcante

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Pamela Anderson (Foto: Getty Images)

Pamela Anderson, um ícone que há décadas fascina a indústria do entretenimento, se reinventa em The Last Showgirl. Neste drama dirigido por Gia Coppola, a atriz encontra um papel que transcende sua carreira marcada por glamour e exposição midiática. Anderson revelou, durante o evento ‘Contenders Los Angeles’, que o projeto representa a oportunidade que esperou durante toda a sua vida. "Ninguém nunca me deu um roteiro como este. Pensei: 'E se este for o único filme que eu puder fazer?'", desabafou. 

 

Conhecida mundialmente por seu trabalho em ‘Baywatch’ e sua associação histórica com a Playboy, Anderson redefine sua narrativa em um papel que mistura vulnerabilidade e força. Na pele de Shelley, uma showgirl veterana de Las Vegas que enfrenta uma crise existencial após o cancelamento abrupto de seu show, ela retrata com autenticidade as nuances de uma mulher confrontada pela passagem do tempo e pelo peso das escolhas de sua carreira. “Foi um alívio poder fazer um filme de verdade”, afirmou, sublinhando o significado pessoal do projeto. 

 

Dirigido por Coppola e escrito por Kate Gersten, o filme oferece uma perspectiva sobre as showgirls como figuras centrais, mas frequentemente invisíveis, no mundo do entretenimento. O diretor descreve a obra como um olhar crítico sobre uma cultura que descarta facilmente aqueles que ajudam a construir sua magia. Essa exploração ganha ainda mais profundidade com o desempenho de Anderson, elogiado por sua vulnerabilidade e uma intensidade que contrasta com os papéis glamourosos de sua trajetória. 

 

A preparação para o papel foi um mergulho profundo. Anderson passou horas estudando a vida de showgirls reais em Las Vegas, absorvendo suas histórias para garantir autenticidade em sua performance. Para a atriz, este processo foi transformador, permitindo uma conexão íntima com seu próprio eu. “Sinto que posso respirar agora”, confessou, destacando o impacto emocional e pessoal do projeto. 

 

Além de Anderson, o elenco inclui nomes de peso como Jamie Lee Curtis, Dave Bautista, Brenda Song, Kiernan Shipka e Billie Lourd, enriquecendo ainda mais a narrativa com interpretações fortes e variadas. O filme, que estreou no Festival Internacional de Cinema de Toronto, foi saudado como um marco na carreira da atriz, oferecendo um retrato mais matizado e humano de uma mulher em busca de significado em meio à mudança. 

 

Com estreia nos cinemas americanos marcada para 13 de dezembro, seguida de uma expansão em janeiro, The Last Showgirl promete ser não apenas um momento decisivo para Pamela Anderson, mas também um marco no cinema contemporâneo. Produzido por Robert Schwartzman e Natalie Farrey, o longa reafirma que reinvenção e profundidade artística são sempre possíveis, mesmo para aquelas figuras que julgamos já conhecer. 

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