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Fertilização in vitro: desvendamos 5 mitos sobre o procedimento

Entenda mais sobre o processo que está ajudando muitas famílias a realizarem o sonho de serem pais
John Legend e Chrissy Teigen
John Legend e Chrissy Teigen

Com o avanço da tecnologia e a disseminação da informação, a reprodução assistida tem se tornado uma opção cada vez mais sedutora para famílias que desejam realizar o sonho de se tornarem pais. - como o cantor John Legend e Chrissy Teigen, que tem dois filhos frutos do procedimento. Entretanto, ainda que seja tudo embasado cientificamente e possua uma grande taxa de sucesso, ainda há uma série de mitos que rondam a reprodução assistida e, muitas vezes, podem assustar.

Abaixo, listamos os 5 principais mitos sobre a fertilização in vitro e desvendamos os fatos reais com base na experiência da Clínica de Reprodução, Nilo Frantz.

1- Inseminação artificial e fertilização in vitro são a mesma coisa

Ainda que muitos acreditem que os dois sejam o mesmo procedimento, na verdade eles são bem diferentes. A fertilização in vitro consiste na extração dos óvulos e na coleta dos espermatozoides, a fim de realizar o processo de fecundação em laboratório. Após a formação do embrião, ele é transferido para o útero materno.

Já a inseminação artificial é a transferência direta de espermatozóides para o útero da mulher, após estímulo ovariano. Desta forma, a fecundação ocorre de forma natural no organismo da paciente.

Fertilização in vitro
(Foto: Unsplash)

2- O paciente escolhe quantos embriões quer transferir ao útero

É natural que muitos pacientes desejem ter esse poder de escolha, entretanto existem regras claras para este procedimento. O Código de Ética do Conselho Federal de Medicina estabeleceu 4 embriões como o número máximo que pode ser transferido ao útero de uma mulher, entretanto a depender da idade da paciente essa quantidade pode ser menor.

Mulheres de até 35 anos devem receber no máximo dois embriões; mulheres entre 36 e 39 anos, com limite de três embriões e mulheres com 40 anos ou mais, até quatro embriões. Este limite visa prevenir e evitar casos de gravidez múltipla.

Fertilização in vitro
(Foto: Unsplash)

3- É possível escolher o sexo do bebê

Nós sabemos a ansiedade para descobrir e escolher o sexo do bebê, entretanto isso é proibido pelo Código de Ética do Conselho Federal de Medicina. Entretanto, há uma única exceção, que está ligada com casos de doenças genéticas ligadas ao gênero do bebê.

Fertilização in vitro
(Foto: Unsplash)

4- Os bebês vindos da fertilização in vitro possuem uma saúde frágil

Há quem acredite que a saúde do bebê pode ficar comprometida por conta da forma de sua concepção, entretanto isso é um mito. O feto se desenvolve da mesma maneira que uma criança concebida naturalmente.

Fertilização in vitro
(Foto: Unsplash)

5- A fertilização é 100% eficaz

A fertilização in vitro possui uma alta taxa de sucesso, é verdade, entretanto assim como qualquer outro procedimento médico ele pode falhar. As condições vão variar conforme o caso, como a qualidade dos óvulos ou dos espermatozóides utilizados e o tratamento do embrião.

Fertilização in vitro
(Foto: Unsplash)

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