Marcas Nordestinas: confira 11 nomes para decorar com cultura
Confira 11 marcas nordestinas de decoração que carregam toques culturais e tradicionais em cada peça
Quando se fala principalmente em design, o Nordeste brasileiro é um verdadeiro celeiro de criatividade e tradição com peças produzidas por artesãos e designers da região. Assumindo um movimento artístico que vai além da simples estética, através de elementos culturais e históricos que representam a rica herança nordestina. As peças contam uma história, desde técnicas ancestrais até inovações contemporâneas, com um cuidado artesanal que garante autenticidade e exclusividade.
Pensando nisso, Daniela Falcão, do hub Nordestesse, apresenta uma curadoria de 11 marcas nordestinas que trazem um toque especial na decoração de sua casa. Confira!
Ceramiquinho
O ilustrador e designer Guilherme Lira criou o projeto Ceramiquinho que traz à vida personagens encantadores através da cerâmica esmaltada. Alguns dos protagonistas são as galinhas, onças e botos que ganham espaço e charme em qualquer decoração. Mas a novidade da vez são os azulejos ilustrados, desenhados um a um, com temas como arco-íris, salto de onça e a arara azul. E outro item que se destaca é a máscara panterona na versão glitter que dá um toque lúdico e vibrante às paredes.
Maroca Desenha
A Maroca Desenha, fundada pela recifense Mariana Belém em 2018, é conhecida pelas ilustrações delicadas que adornam suas louças. Suas criações fazem referência à cultura pernambucana, como sereias, corações ergonômicos, andorinhas e até uma versão do famoso Abaporu, de Tarsila do Amaral.
Fabio Melo Design
Fabio Melo combina referências sertanejas com um design clean que remete à tradição escandinava. As peças unem a simplicidade e riqueza cultural, trazendo a essência do sertão nordestino em formas modernas e elegantes. Se busca um estilo minimalista mas com um toque regional, Fabio Melo é o ideal.
Jota Zer0ff
Jota Zer0ff, figura do grafite em Recife, é um desenhista autodidata e interventor urbano que transforma espaços com suas pinturas vibrantes. Os murais são povoados por personagens folclóricos de Pernambuco, como o Caboclo do Maracatu Rural, e reconhecidos pela explosão de cores e pela arte pop provocante. Trazendo um toque de ousadia e autenticidade em casa!
Véio
Um dos artistas mais populares brasileiros de maior reconhecimento internacional, o sergipano Véio apresenta esculturas feitas inicialmente com cera de abelha e posteriormente com madeiras mortas encontradas em Nossa Senhora da Glória. Algumas já foram expostas na França e na Bienal de Veneza, com cada peça tendo uma narrativa visual que incorpora a história e a vida do sertão sergipano.
Casa do Marimbondo
O projeto Casa do Marimbondo é criado na comunidade do Tigre, no pantanal sergipano, pela multiartista Naná Oliveira e a arquiteta Giovanna Arruda. Trata-se de um projeto de movelaria e tem como objetivo gerar renda para as mulheres locais. Feitos com hastes de metal e taboa, uma fibra que garante o sustento de muitas famílias da região, as peças são não só funcionais, mas também repletas de história e cultura da comunidade.
Nêda
Nêda cria esculturas a partir de madeiras reaproveitadas de velhas canoas, e ficam expostas em uma simpática casinha sendo verdadeiras parcerias com o tempo, o vento e a maré. Além de ser hábil no artesanato com a palha de carnaúba, criando itens decorativos únicos e cheios de identidade.
Trapos e Fiapos
A Trapos e Fiapos, fundada pela médica e designer Tereza Melo, tornou-se referência nacional na arte do tear. Os artesãos do povoado de Santa Rita são responsáveis por produzir tapetes, almofadas e capas para sofás utilizando taboa, algodão e buriti. Esse manejo sustentável garante que as peças não sejam não só apenas bonitas, mas também ecologicamente responsáveis.
Curicacas
O grupo de artesãs de Campo Maior, no Piauí, traz a originalidade de seus cestos de palha e a transformação das clássicas vassouras de carnaúba em itens decorativos. Perfeitas para quem valoriza o artesanato regional e a sustentabilidade com peças vibrantes e funcionais.
Re.Caseando
As artesãs do bairro Poti Velho, em Teresina, mantêm viva uma técnica criada por Jovelina Soares há 24 anos. O bordado mistura garrafas PET reaproveitadas, fibra de buriti e pontos de renda para criar bolsas, brincos, enfeites de parede e sousplats. Os itens combinam sustentabilidade e tradição, refletindo a riqueza cultural do Piauí.
Maria dos Agaves
As artesãs da Ilha Grande de Santa Isabel, em Parnaíba, utilizam técnicas ancestrais indígenas para trançar a palha de carnaúba. O destaque da região é Maria dos Agaves, conhecida pelo delicado bordado em agave, também chamado de Richelieu. As peças são verdadeiras obras de arte que preservam e celebram a herança cultural nordestina.