Beleza

Cabelo com qualidade, independente da idade!

A idade do cabelo! O envelhecimento é um processo biológico inevitável que afeta também os fios, mas há tratamentos de ponta para excluir os efeitos, como afinamento e perda de volume

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Foto: Divulgação/Priscavera

Mais do que simples vaidade, cabelo é sinônimo também de autoestima e bem-estar. Indo mais longe, até de saúde mental – quem não sai do sério ao perceber fios rareando ou perdendo a densidade de antes? Pois à medida que os anos passam, essas são ocorrências comuns. “Os sinais mais claros do envelhecimento capilar são a diminuição do volume e da espessura dos fios. Mas também há uma redução da taxa de crescimento e da qualidade deles”, conta o dermatologista Daniel Cassiano, da clínica GRU e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Foto: Reprodução/Instagram @brookeshields

Intemperismo capilar

Existem dois tipos de envelhecimento capilar. “O primeiro, chamado intemperismo capilar, é o desgaste do fio causado por química, dano térmico, pelo ato de pentear, pelo atrito com o travesseiro”, conta a dermatologista Alessandra Fraga, da Aillie Clinic, em São Paulo, membro da SBD. O segundo é o envelhecimento cronológico. “Nesse processo, vemos diminuição do número de folículos e alteração da qualidade do fio, que fica mais fino, com a cutícula com menos células, mais seco e mais poroso. É uma alteração estrutural causada pela diminuição da capacidade funcional do folículo”, diz.

Foto: Reprodução/Instagram @traceeellisross

A hora certa de começar a cuidar

Apesar de uma composição química semelhante, as propriedades estruturais do cabelo variam entre as diferentes etnias e, consequentemente, o envelhecimento do cabelo também difere. Eis que um estudo publicado em janeiro de 2021 no Journal of Clinical and Aesthetic Dermatology descreveu as características únicas do envelhecimento do cabelo entre diferentes etnias – enquanto brancos caucasianos e asiáticos começam a sentir o envelhecimento capilar aos 30 anos, sofrendo danos na haste do cabelo, africanos e negros só notam os primeiros sinais aos 40 e apresentam prejuízo próximo à raiz. “Há ainda, nas mulheres, alterações pós-menopausa, que incluem diminuição dos fios anágenos (ativos ou em crescimento) no couro cabeludo frontal, menores taxas de crescimento e diâmetros menores do cabelo”, diz ele.

Foto: Reprodução/Instagram @demimoore

Tratamentos de ponta

Sabendo que o envelhecimento capilar começa em determinada década de vida, dá para se adiantar e procurar o dermatologista de forma preventiva. “Existem alguns estudos recentes mostrando o benefício da fotobioestimulação (leds e lasers de baixa potência) na prevenção e tratamento do envelhecimento cronológico do fio”, conta Alessandra. Como eles agem? Atuando nas células-tronco dos folículos e reativando a capacidade funcional do bulbo, prevenindo ou reparando as alterações cronológicas. “Vale muito usar boné de led, por exemplo, que garante uma aplicação mais homogênea que a escova com led: 15 minutos, 3 vezes na semana.”

Outro ponto importante: haircare com uso de agentes antioxidantes em séruns ou óleos. “Para afinamento, loções tópicas ajudam muito, assim como toxina botulínica injetada no couro cabeludo, que relaxa a musculatura e aumenta a circulação para o bulbo”, fala Alessandra. Além disso, há a importância do scalpcare, que é o skincare do couro cabeludo, que tem uma microbiota própria que precisa estar em equilíbrio para produzir fios saudáveis. “A laserterapia, por exemplo, age na renovação celular, tem ação anti-inflamatória, estimula o crescimento dos fios, traz mais oxigenação e aporte de nutrientes ao folículo, melhora a qualidade do fio para que ele nasça mais saudável. É importante após os 35 anos, para evitar fios quebradiços, opacos e porosos”, orienta Carol Coutinho, tricologista e diretora técnica da rede Mais Cabello, no Rio de Janeiro.

Os tratamentos de ponta incluem ainda microagulhamento, intradermoterapia, drug delivery. “E uma tecnologia italiana chamada Regenera, aprovada pela Anvisa no fim do ano passado, na área de medicina regenerativa. Finalmente, dispomos também do Hair Analyser, uma tecnologia que quantifica o dano na haste capilar”, conta Alessandra.

Foto: Reprodução/Instagram @gwynethpaltrow

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