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Tendências da beleza que vão revolucionar os cuidados com a pele

As tendências da beleza que vão revolucionar os cuidados com a pele, segundo pesquisas globais

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Foto: Schiaparelli / Divulgação.

Microbioma, personalização, proteção contra poluição digital e ambiental, ingredientes bioadaptogênicos, skincare aliado ao biohacking. As tendências que vão revolucionar os cuidados com a pele, segundo pesquisas globais. Saiba mais!

Um mix de ciência, tecnologia e sustentabilidade juntas e misturadas vai mudar o jogo dos cuidados com a pele. Segundo o relatório Beauty Forward 2025, pesquisa internacional, conduzido pela agência de tendências WGSN em parceria com especialistas da indústria cosmética, a busca por soluções mais eficazes, sustentáveis e tecnológicas será o foco do skincare neste ano.

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Foto: Schiaparelli / Divulgação.

Para começar, a procura pela saúde do microbioma da pele – conjunto de microrganismos que atuam como defesa natural – promete ir além. “Produtos com pré, pró e pós-bióticos devem ganhar ainda mais espaço, equilibrando a barreira cutânea e ajudando a combater acne, inflamações e sensibilidade”, fala a dermatologista Priscilla Sarlos, da clínica Les Peaux, no Rio de Janeiro. “Gosto muito de associar os dois: os prebióticos mantêm o equilíbrio desse microbioma que a gente quer normal, proteger esse mecanismo de defesa natural e estimular microbactérias não patógenas. E os probióticos melhoram a integridade da barreira cutânea, promovendo hidratação e glow, além de prevenção do fotoenvelhecimento, ajudando no tratamento de acne, rosácea e dermatite. Então, a gente associa com o tratamento”, complementa a dermatologista Carla Vidal, de São Paulo.

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Foto: Divulgação.

A IA (de novo ela, praticamente onipresente) vai ser cada vez mais incorporada no setor de beleza. “Ferramentas tecnológicas, como scanners e aplicativos, permitem uma avaliação global da face, com avaliação minuciosa de aspectos como textura, poros, rugas, manchas e níveis de hidratação”, conta a dermatologista Fernanda Porphirio, da Clínica Vanité, em São Paulo. “Essas análises são realizadas com rapidez por meio de aplicativos e dispositivos que escaneiam a pele e comparam os resultados com vastos bancos de dados que incluem perfis semelhantes, tendências climáticas e estilos de vida, recomendando uma rotina de skincare, incluindo sugestões de produtos específicos e como usá-los. Essa abordagem centrada no usuário pode ser uma tendência forte para os próximos anos”, continua ela.

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Foto: Schiaparelli / Divulgação.

Além da proteção solar tradicional, prepare-se para ouvir falar de produtos com foco em poluição digital – especialmente contra a luz azul de telas – e fatores ambientais. O Ozü Gamma (R$ 169), por exemplo, é um protetor solar que combina alta tecnologia com ingredientes naturais. Com FPS 50 e proteção de amplo espectro contra UVA, UVB e luz azul (HEV), previne o melasma, mantém a pele hidratada com biocompatibilidade e é indicado inclusive para peles sens íveis, com pegada ecologicamente respons ável, livre de parabenos e petrolatos.

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Foto: Divulgação.

Outro tipo de ativo que surgiu para atender a uma demanda moderna são os bioadaptogênicos. Extratos como ashwagandha, cogumelos reishi e Centella asiatica serão as estrelas de fórmulas de produtos para equilibrar, acalmar e fortalecer a pele, na hora de ajudá-la a lidar com o estresse. É o caso da linha de skincare da HERÔ Beauty, com o Mushroom Serum Day by Day e o Mushroom Cream Lotion, que chegam ao mercado em maio de 2025. “Os ingredientes adaptogênicos são substâncias naturais, geralmente extraídas de plantas e cogumelos, que ajudam o corpo a lidar com o estresse, tanto físico quanto ambiental. Eles agem como reguladores metabólicos, melhorando a capacidade do organismo de se adaptar a essas situações estressantes. Eles são particularmente eficazes na redução de inflamações, minimização da vermelhidão”, diz Priscilla. Além disso, os adaptógenos são ricos em antioxidantes e compostos anti-inflamatórios que combatem os efeitos do envelhecimento precoce, melhoram a luminosidade da pele, reduzem os sinais de cansaço, como a máscara VinoHydra (R$ 229), de Caudalie, com Centella asiatica, e ajudam a controlar condições como melasma e hiperpigmentação.

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Foto: Divulgação.

Finalmente, a tendência do biohacking vem para potencializar o funcionamento do corpo. Produtos com peptídeos biomiméticos e ativos que estimulam os processos naturais de regeneração da pele serão protagonistas, prometendo resultados eficazes e mais duradouros. “Em um futuro próximo, é possível que o biohacking também inclua modificações genéticas para reverter ou retardar processos de envelhecimento, proporcionando cuidados anti-idade cada vez mais avançados e eficazes. Ao adotar uma abordagem personalizada, o biohacking oferece um novo paradigma na dermatologia, que não só trata os sinais de envelhecimento, mas busca otimizar a saúde da pele de forma integrada e proativa”, finaliza Priscilla.

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Foto: Schiaparelli / Divulgação.

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