Cultura

Se prepare para um final de semana repleto de arte em São Paulo

Em busca de um passeio cultural para curtir o final de semana? Preparamos um roteiro repleto de arte em São Paulo para você
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Que tal aproveitar um final de semana repleto de arte em São Paulo? Se você estará pela cidade nos próximos dias e aprecia um bom passeio cultural, a boa notícia é que terá muito com o que ocupar o tempo. Após meses com museus e galerias fechados devido à pandemia, finalmente podemos aproveitar o dia fora de casa, com muita segurança, é claro. Pensando nisso, preparamos um roteiro cultural para visitar as exposições que marcam o final de semana na capital. Confira!

Bolhas Siderais, Marli Matsumoto Arte Contemporânea

Dupla abertura: do espaço e da exposição. Depois de acompanhar e gerir a carreira de diversos artistas ao longo de duradouras temporadas de trabalho nas galerias Raquel Arnaud, Nara Roesler e Luisa Strina, Marli Matsumoto inaugura seu próprio espaço. Instalada em uma casa modernista na Vila Madalena, a galeria é um espaço híbrido porque foi pensada como local de exposições a serem acomodadas em uma sala cubo-branco e duas outras que mantêm visíveis ou mesmo evidenciadas as características originais da casa. Para marcar a abertura da casa-galeria, a exposição inaugural com curadoria de Juliana Monachesi reúne obras de artistas parceiros de longa data, com quem Marli trabalhou ao longo de sua trajetória, como Anna Maria Maiolino, Cildo Meireles, Ana Linnemann, Daniel Feingold e Magdalena Jitrik, somadas a trabalhos de jovens artistas como Raphaela Melsohn, Gaya Rachel, Elvis Almeida, Marga Ledora e Adriana Aranha. Os 14 artistas convidados para a curadoria têm suas obras relacionadas a partir do conceito dos modos de habitar o mundo. 

 

Marli Matsumoto Arte Contemporânea, Bolhas Siderais, exposição coletiva com curadoria Juliana Monachesi, abertura 21/08, das 11h às 16h, Rua João Alberto Moreira 128.

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A Máquina Lírica, Galeria Luisa Strina

Atual e necessária. Como diz a curadora Pollyana Quintella: “Não é raro, em 2021, constatarmos nossa incapacidade frequente de distinguir realidade e ficção. Fato é que o presente soa delirante. Mesmo por isso, os artistas aqui reunidos buscam ter na fabulação um empreendimento de saúde: possibilidade de vida.”  A Máquina Lírica traz artistas representados pela própria Galeria, como Marepe e Laura Lima, assim como jovens talentos, Davi de Jesus do Nascimento e Rafael BQueer, afirmando uma constante preocupação da Galeria Luisa Strina e da curadora em oxigenar e desafiar o sistema em que se inserem. A ideia da coletiva é incitar o público a fabular e delirar junto às obras apresentadas. “Com os artistas, somos convidados a investigar o simbólico, circundá-lo, questioná-lo, redimensioná-lo. A prática artística nos ajuda a entender como a dimensão simbólica está aliada ao poder e à violência (quais são suas táticas e estratégias) e, por outro lado, como pode ser importante estabelecer identidades coletivas mais solidárias e renegociar os limites do possível. Não são os artistas que resolverão os problemas políticos, mas sua forma de pensar e trabalhar nos ajuda a ampliar nossa compreensão dos fenômenos e sofisticar nossa relação com o mundo”, explica Pollyana.

 

Galeria Luisa Strina, A Máquina Lírica, exposição coletiva com curadoria de Pollyana Quintella, abertura dia 21/08 das 10h às 17h, Rua Padre João Manuel, 755.

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Nosso Norte é o Sul e Maria Lira, Bergamin & Gomide

A exposição coletiva Nosso Norte é o Sul tem como ponto de partida peças têxteis produzidas pelas culturas Inca, Huari e Nazca, na região dos Andes – que hoje abrange os territórios do Equador, Peru, Bolívia e Chile – relacionando-as à experimentação de formas geométricas das vanguardas do século XX e por diversos artistas contemporâneos na América Latina. Entre eles estão Joaquín Torres García, Vicente do Rego Monteiro, Madalena dos Santos Reinbolt, Lygia Clark e Pedro Reyes. Já a exposição individual de Maria Lira, que ocupa a Casa Modernista de Flávio de Carvalho, apresenta pinturas em que a artista utiliza o barro como matéria prima, criando um imaginário próprio da fauna e flora sertaneja; o resultado são obras que se destacam pela textura orgânica, cuja paleta de cores remete às técnicas desenvolvidas ao longo de gerações no Vale do Jequitinhonha, local onde nasceu e vive até hoje.

Bergamin & Gomide, Nosso Norte é o Sul, Rua Oscar Freire 379, e Maria Lira, Alameda Ministro Rocha Azevedo 1052, aberturas dia 21/08 das 10h às 19h.

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