Paula Bragagnolo, fundadora e diretora criativa da PGB Intelig&ecirc;ncia, listou tr&ecirc;s tend&ecirc;ncias de consumo que v&atilde;o, definitivamente, redefinir os neg&oacute;cios em 2025. Confira!

&Eacute; um fato que cada mudan&ccedil;a econ&ocirc;mica, <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/cultura/ainda-estou-aqui-filme-e-oficialmente-pre-selecionado-ao-oscar">cultural</a> ou <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/fashion-week/christian-cowan-nova-colecao-nyfw-inverno-24">tecnol&oacute;gica</a> ressoa nas escolhas das pessoas, criando padr&otilde;es que empreendedores atentos podem aproveitar. &Eacute; fascinante observar como as tend&ecirc;ncias emergem e se consolidam, muitas vezes revelando um comportamento que parece contradit&oacute;rio: a busca por um passado nost&aacute;lgico em um presente tecnol&oacute;gico, ou a necessidade de conex&atilde;o em um mundo fragmentado.
Com base em anos de pesquisa na PGB Intelig&ecirc;ncia, especialistas identificaram movimentos que n&atilde;o apenas apontam para onde estamos indo, mas tamb&eacute;m mostram como as pessoas est&atilde;o reagindo &agrave;s incertezas do mundo. Pensando nisso, Paula Bragagnolo, fundadora e diretora criativa da PGB Intelig&ecirc;ncia, reuniu essas reflex&otilde;es no mais recente Trend Book - ferramenta que convida empreendedores a mergulhar em tend&ecirc;ncias que moldam mercados e criam novas oportunidades - e compartilha conosco tr&ecirc;s grandes insights que podem ser o diferencial competitivo para 2025.

<h3 dir="ltr">1. O ressurgimento dos colecionadores</h3>

Os colecionadores representam um perfil de consumidor que est&aacute; profundamente conectado ao resgate do passado. Essa tend&ecirc;ncia &eacute; impulsionada por uma busca por exclusividade e autenticidade, em um mundo cada vez mais massificado e veloz.
Estes consumidores valorizam produtos com hist&oacute;ria, edi&ccedil;&otilde;es limitadas e itens que remetem a um design atemporal. Exemplos pr&aacute;ticos s&atilde;o o aumento do interesse por pe&ccedil;as vintage, brech&oacute;s de luxo e colabora&ccedil;&otilde;es art&iacute;sticas &uacute;nicas. A gera&ccedil;&atilde;o Z, por exemplo, lidera esse movimento, com figuras como Olivia Rodrigo popularizando o uso de roupas vintage em grandes eventos.
Al&eacute;m disso, mercados como o de livros impressos t&ecirc;m ganhado destaque, mesmo em meio ao decl&iacute;nio geral da leitura no Brasil. Movimentos como o BookTok mostram que h&aacute; um p&uacute;blico engajado disposto a investir em produtos que promovam narrativas significativas e memor&aacute;veis.
Para empreendedores, isso &eacute; um chamado &agrave; curadoria cuidadosa: entregar experi&ecirc;ncias de consumo personalizadas, como embalagens exclusivas ou edi&ccedil;&otilde;es assinadas, pode agregar um valor intang&iacute;vel aos produtos e servi&ccedil;os.

Foto: Pexels

<h3 dir="ltr">2. Clash Geracional: integra&ccedil;&atilde;o de diversas gera&ccedil;&otilde;es no mercado</h3>

Outra tend&ecirc;ncia marcante &eacute; o clash geracional, que n&atilde;o se limita ao consumo, mas tamb&eacute;m ao mercado de trabalho. Esse conceito reflete os desafios e as oportunidades de integrar diferentes gera&ccedil;&otilde;es em equipes, onde valores, ambi&ccedil;&otilde;es e formas de aprendizado muitas vezes entram em choque.
Vivemos em uma era de corrida por talentos: empresas enfrentam dificuldades para encontrar profissionais qualificados em &aacute;reas como tecnologia e ecologia, enquanto setores tradicionais como manufatura e educa&ccedil;&atilde;o t&ecirc;m sofrido com baixa procura. Para lideran&ccedil;as e empreendedores, a habilidade de criar times multipotenciais, conciliando as qualidades &uacute;nicas de cada gera&ccedil;&atilde;o, ser&aacute; essencial.
Dentre os desafios, a gest&atilde;o de expectativas &eacute; crucial. Enquanto a gera&ccedil;&atilde;o Z traz um foco em prop&oacute;sito e sustentabilidade, a gera&ccedil;&atilde;o X muitas vezes prioriza estabilidade e resultados imediatos. Para superar essas barreiras, l&iacute;deres devem investir em estrat&eacute;gias de upskilling, programas de mentoria intergeracional e ambientes de trabalho colaborativos.

<h3 dir="ltr">3. O cen&aacute;rio est&eacute;tico do regenerativo</h3>

Por fim, exploramos o conceito regenerativo, um cen&aacute;rio est&eacute;tico profundamente conectado &agrave; ecologia e &agrave; &ldquo;ecoansiedade&rdquo;. Aqui, o foco desloca-se do ser humano como centro das decis&otilde;es de design para um paradigma mais amplo, onde a vida como um todo &eacute; priorizada.
Inspirado por conceitos como o Life Centered Design, de Bruce Mau, o regenerativo desafia ind&uacute;strias a repensarem suas pr&aacute;ticas produtivas. O objetivo n&atilde;o &eacute; apenas minimizar danos ambientais, mas regenerar o ecossistema, promovendo solu&ccedil;&otilde;es que priorizem o equil&iacute;brio natural.
Este movimento aposta em tend&ecirc;ncias como design de produtos biodegrad&aacute;veis, constru&ccedil;&otilde;es que imitam ecossistemas naturais e solu&ccedil;&otilde;es baseadas em economia circular. Para empreendedores, esta &eacute; uma oportunidade de inovar e atender a um p&uacute;blico cada vez mais preocupado com as consequ&ecirc;ncias clim&aacute;ticas e com pr&aacute;ticas industriais respons&aacute;veis.

<h3 dir="ltr">Uma nova era para os empreendedores</h3>

Ao explorar os colecionadores, o clash geracional e o cen&aacute;rio regenerativo, percebemos que o mercado de 2025 ser&aacute; moldado pela interse&ccedil;&atilde;o entre passado, presente e futuro. Para empreendedores, essas tend&ecirc;ncias n&atilde;o apenas apontam dire&ccedil;&otilde;es promissoras, mas tamb&eacute;m destacam a import&acirc;ncia de ouvir o consumidor e de se adaptar a suas demandas.

Tendências de consumo que vão redefinir os negócios em 2025

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