Couture, Fall 2019: 5 coisas que você precisa saber sobre a Alta-Costura da Dior
Para o seu show de Couture Outono/Inverno 2019, a Dior mudou de endereço. Em vez do Musée Rodin, a maison retornou às origens e apresentou a coleção na 30 Avenue Montaigne - casa da grife desde o dia 16 de dezembro de 1946, quando o monsieur Dior comprou a casa. Agora sob o comando de Maria Grazia Chiuri, saiba a seguir tos detalhes da nova coleção de alta-costura:
A CAMISETA STATEMENT
Como já é esperado dos desfiles da Dior, uma camiseta traz a mensagem essencial da temporada (e vira hit absoluto). Dessa vez, a moda ganhou uma nova pergunta polêmica: “Roupas são modernas?”. Maria Grazia se inspirou no arquiteto e pensador austríaco Bernard Rudofsky, que questionava sobre a forma e a função das roupas e ganhou uma exposição no MoMa em 1944.
A PALETA DE CORES
Back to black! A maioria das peças do Outono da Dior vieram em preto. Mas não só pelo tom ser o queridinho das apaixonadas por moda, mas Maria Grazia também pontuou o fato de que a maison Dior fala por si mesma, não importa a cor, já que o preto demanda perfeição. Já Christian Dior tem uma das suas célebres frases: “Eu poderia escrever um livro sobre o preto”.
OS ACESSÓRIOS
As pérolas nunca foram tão cool! Elas apareceram em brincos, chokers e pendentes. Os cintos, grande hit das últimas coleções da Dior, também foram protagonistas em looks com casacos e vestidos.
O LOOK FINAL
“Casa de moda” nunca foi tão literal. Um vestido-escultura cruzou a passarela em uma réplica exata da construção do 30 Avenue Montaigne. Coberta por folhas de ouro, podemos imaginar que a peça deve custar mais do que o valor do próprio edifício. Uma verdadeira obra de arte!!
Veja a galeria completa aqui:
A LOCAÇÃO
Maria Grazia Chiuri surpreendeu ao trocar o Musée Rodin pela Avenue Montaigne, mas o motivo não podia ser mais especial. Clientes da grife, influencers e jornalistas puderam ver de perto onde tudo começou, no primeiro endereço oficial da Dior. Uma árvore foi construída no meio das escadarias centrais, resultado de uma colaboração com a artista de 71 anos Penny Slinger. Seu trabalho seguia pelas paredes e cadeiras, fazendo referências a alquimia do fogo, ar e água e se misturando ao cenário por vezes mágico e ao mesmo tempo sombrio.