Dior leva o sportswear para a alta-costura
Para a temporada de inverno 2024, a Dior apostou na junção do clássico com o sportswear. Veja todos os detalhes!
A diretora criativa Maria Grazia Chiuri entrou no clima dos Jogos Olímpicos e levou o sportswear para a alta-costura. Para o templo mais luxuoso da moda, a estilista foi buscar referências clássicas para colocar ao lado de abordagens contemporâneas e de assinaturas da Dior. Tudo isso sem deixar de lado sua bandeira do feminismo. Foi assim que surgiram deusas vestindo túnicas, recortes esportivos e transparências arrematadas por sandálias flat em estilo gladiadora.
Houve espaço para um quimono ricamente bordado sobre maiô com recortes, bodies corsetados ou plumas douradas. Uma camisa esportiva é adornada com folhas douradas ou micropaetês, plissados e drapeados vieram moldados em moulage – pregas foram pensadas para acompanhar o movimento e o drapeado faz referência visual à estatuaria clássica. O vermelho, a “cor da vida” segundo Christian Dior, é ponto de vibração.
Para Maria Grazia Chiuri, este desfile sugere rebelião, energia coletiva e valor político do corpo feminino ao falar da elegância de uma mulher ao mesmo tempo delicada e forte, que tem um desempenho tão bom quanto o de um homem. Amarrando tudo está o cenário decorado com pinturas de algumas das séries mais emblemáticas de Faith Ringgold, a artista, feminista, ativista e educadora falecida em abril, aos 93 anos.
Vindas das séries Freedom Woman Now e Woman Free Yourself (Political Posters), Windows of the Wedding #1: Woman, além de recriações de sua Comissão do Metrô do Centro Cívico L.A., as obras de Faith na cenografia também são uma homenagem aos próximos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Paris 2024.