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Dior Couture: os destaques da coleção de Verão 2019

Maria Grazia Chiuri levou a alta-costura para o circo
Dior
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A Alta-Costura da Dior, pelos olhos da diretora criativa Maria Grazia Chiuri, como sempre encantou com seu mundo dos sonhos. Para a coleção de Verão 2019, apresentada na última segunda-feira, 21.01, em Paris, o circo é o ponto de partida para criar o fascínio poético que também inspirou muitos artistas. 

 

Christian Dior adorava ir ao Cirque d'Hiver, onde Richard Avedon, cúmplice do Monsieur Dior em retratar a essência de sua moda, em 1955, tirou a famosa foto de Dovima entre os elefantes, imagem ainda insuperável no quesito de representar a magia e a grandeza da alta-costura.

 

Na história da maison, o tema do circo continua a surgir na espetacularização da direção criativa de John Galliano. Não seria o desfile uma encenação, assim como os espetáculos de circo? É deste caos imaginativo que Chiuri parte para criar a coleção voltada ao imaginário que habita o circo e suas relações com o figurino, a moda e a arte, até o ponto de evocar as obras que Cindy Sherman dedica aos palhaços.

 

As cores empoeiradas, entrelaçadas em uma infinita paleta, simbolizam também aquele desgaste das longas turnês, aquela fina poeira que cobre as roupas do picadeiro. As saias bordadas e decoradas com lantejoulas opacas são encurtadas para se tornarem tutus. Essa incrível variedade de referências compõe um desfile muito pessoal para Chiuri, composto de calças largas e leves que podem se transformar em roupas magníficas. 

Calções pretos são combinados com camisas brancas transparentes, complementadas por rufos ou fitas que parecem desgastadas pelo tempo. Também encontramos bustiers de couro, marinière e jaquetas com vibes de domadora de leões. O vestido geométrico do palhaço é reinterpretado em materiais, bordados e proporções. 

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(Fotos: Divulgação)

O espetáculo foi pontuado pelo desempenho da companhia de circo feminino Mimbre, atuante na busca constante por uma poética inesperada que evidencia a confiança e o laço que se criam entre os corpos dos acrobatas. O circo como lugar inclusivo, onde o palhaço, em sua dimensão andrógina e assexual, se torna expressão de uma possível igualdade e beleza: seu olhar não vê raça, nem gênero nem idade. 

Clique na galeria abaixo para ver os melhores looks:

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