A conturbada vida amorosa de John F. Kennedy
Jacqueline e Kennedy tiveram um casamento marcado pelas traições do político.
John F. Kennedy está entre os presidentes mais populares da história dos Estados Unidos. Assertivo e com uma retórica convincente, Kennedy conseguia despertar a simpatia daqueles que ouviam seus discursos.
Não se pode deixar de admirar ainda o carisma da primeira-dama, Jacqueline Bouvier Kennedy, que em muito contribuiu para a popularidade do marido. Com sua extrema elegância, Jacqueline ofereceu apoio incondicional à breve gestão do presidente e foi crucial para a perpetuação da boa imagem do politico. Nos bastidores, contudo, o casal passava por conflitos devido ao insaciável apetite sexual de JFK, conforme relatam os autores Bill O’Reilly e Martin Dugard em 'Os Últimos Dias de John F. Kennedy'.
“Como Kennedy uma vez explicou a um amigo, ele precisa fazer sexo uma vez ao dia, ou fica com uma terrível dor de cabeça”, contam os autores.
Obviamente, suas relações não eram apenas as matrimoniais. Dentre as amantes de Kennedy, havia atrizes, assistentes, prostitutas e, inclusive, mulheres envolvidas com a máfia, para dificultar ainda mais o trabalho de seus agentes de segurança. O desfile de moças pela Casa Branca era frequente. A mais famosa de suas amantes foi a diva hollywoodiana Marilyn Monroe – um dos casos mais tórridos de Kennedy, de acordo com os autores.
Coube a Jackie Kennedy suportar as recorrentes traições e manter as aparências, apesar das mágoas. Além do prestígio de ser a primeira-dama, a aceitação das escapadelas do marido se sustentava pela crença não apenas no próprio amor, como também na de que Kennedy a amava, como ele costumava demonstrar.