Borra de café pode proteger de Alzheimer e Parkinson
Originados da borra de café utilizada, esses pontos quânticos apresentam a capacidade de resguardar as células cerebrais.
A borra do café pode ser a solução para doenças neurodegenerativas?
A pesquisa liderada por Jyotish Kumar, doutorando no Departamento de Química e Bioquímica, sob a orientação do professor Mahesh Narayan, revela um potencial inovador nos pontos quânticos de carbono à base de ácido cafêico.
Originados da borra de café utilizada, esses pontos quânticos apresentam a capacidade de resguardar as células cerebrais contra danos relacionados a diversas doenças neurodegenerativas, como Alzheimer, doença de Parkinson e a doença de Huntington. A equipe levanta a hipótese de que em humanos, na fase inicial de uma doença como a doença de Alzheimer ou a doença de Parkinson, um tratamento baseado em CACQDs pode ser eficaz na prevenção da doença total.
Publicado na revista Environmental Research, o estudo destaca a possibilidade de uma abordagem transformadora no tratamento dessas doenças. “Isso ocorre porque nenhum dos tratamentos atuais resolve as doenças; eles apenas ajudam a controlar os sintomas. Nosso objetivo é encontrar uma cura abordando as bases atômicas e moleculares que impulsionam essas condições”, afirma Jyotish Kumar.
Os pesquisadores agora procuram financiamento para seguirem os testes e estudos mais avançados.