Juliana Hotel: ideal para quem busca um refúgio no coração parisiense
Juliana Hotel oferece luxo e muitas comodidades aos seus visitantes e uma espécie de museu privado de arte contemporânea
Ideal para quem busca um refúgio no coração parisiense, o Juliana Hotel – que se destaca pelas peças de colecionador que tornam o local uma espécie de museu privado de arte contemporânea – oferece luxo e muitas comodidades aos seus visitantes. Confira!
“Paris é uma festa”, como eternizou o escritor Ernest Hemin gway. Mas também pode ser acolhedora, luxuosa e muito silenciosa caso a hospedagem escolhida seja o Juliana Hotel, localizado na rue Cognacq Jay, uma transversal na margem esquerda do rio Sena, no sétimo arrondissement. Sim, é possível encontrar uma ilha de sossego a poucos passos de todo o agito que a Cidade Luz oferece.
Inaugurado há menos de uma década, o cinco estrelas – que funciona em um prédio que abrigou por muito tempo os escritórios de uma emissora de televisão fechada na década de 1990 – impressiona pelos 40 quartos espaçosos divididos em sete andares. A suíte principal, que leva o nome do hotel, é considerada a joia do empreendimento, ostentando 70 metros quadrados de puro conforto.
O idealizador deste ícone de elegância e art déco é o jet setter Éric Cléton, que homenageia os filhos, Julien e Ana, com o nome do empreendimento. A ideia inicial era deixar um meio de trabalho para eles, mas como o estilo sofisticado de hospedagem agradou ao público que não abre mão de tratamento diferenciado – um dos pontos altos é a atenção especial e personalizada que a equipe de concierges dedica aos hóspedes –, Cléton abriu dois novos hotéis, em Bruxelas (Bélgica) e em Cannes, no litoral francês.
A indústria da hospitalidade não é novidade para a família. Os pais de Cléton – executivo que atuou por décadas no mundo das finanças – foram proprietários de uma hospedaria com perfil mais simples, também em Paris. Um dos diferenciais do Juliana Hotel é a quantidade de obras de arte, majoritariamente contemporâneas, que fazem parte do acervo pessoal do executivo e foram escolhidas a dedo em suas muitas voltas ao mundo, privilegiando desde Nova York à Polinésia. Tudo isso com o objetivo de ser diferente do estilo das redes hoteleiras clássicas e transmitir o olhar de cidadão do mundo do empreendedor, trazendo muitas reflexões e indagações, por meio da arte, aos hóspedes.
Memorável na decoração é o lustre de murano, cheio de pontas que remetem a uma grande estrela sobre a escadaria. Os mosaicos italianos e os famosos “zelliges” marroquinos iluminam como um fio vermelho a entrada, o health club e os banheiros.
Outro ponto alto é o café da manhã. Além de todas as delícias que não podem faltar numa viagem à capital do amor, como os croissants e as baguetes, o bufê surpreende com diversas opções de frutas fresquíssimas. O hóspede tem a opção de desfrutar da primeira refeição do dia no badalado salão do hotel ou também pode solicitar que o serviço seja feito na privacidade do quarto.
Um pit stop no bar do hotel é obrigatório. Com decoração em tons escuros e elementos de madeira, a sobriedade do ambiente adornado com quadros modernos ganha um toque enigmático com iluminação de velas, criando uma atmosfera intimista.
O espaço fitness, que funciona das 9h às 21h, disponibiliza aparelhos tecnológicos para quem não abre mão de praticar exercícios físicos mesmo durante as férias, além de sauna e hammam – o famoso banho turco –, construído com mosaicos italianos. Tudo para ajudar o hóspede a relaxar e se recuperar dos agitos parisienses. @JULIANAPARISHOTEL
ESTILO DE VIDA
O nome Rive Gauche, região que designa a localização do hotel, vai além de ser um ponto geográfico que indica o Sul de Paris dividido pelo Sena. Mas, também, aponta para um estilo de vida chamado no início do século 20, em 1920, de “bobo”, acrônimo para burguês e boêmio, em oposição a regiões que eram apontadas como burguesas e conservadoras, situadas no lado direito do rio. O Rive Gauche transpira arte, intelectualidade e muita boêmia.