L'Officiel Hommes Brasil: Saiba todos os destaques da nova edição
A nova edição da L'Officiel Hommes Brasil está imperdível. Confira um preview do que esperar!
Para quem leva a astrologia a sério, o ano começa pra valer agora – em abril (e não depois do Carnaval, como acreditam os céticos foliões!). É exatamente quando o Sol transita pelo signo de Áries que os humores mudam. Diga-se, para o bem ou para o mal. Para o ariano, há uma certa vontade de brincar com o caos e de provocar efeitos colaterais capazes de revirar o mundo de ponta-cabeça – e aí vem a pergunta inevitável: Mas quem tem medo de experimentar ângulos incomuns? Nós não temos, até porque somos regidos pela impaciência incontrolável do carneiro e sabemos que a vida poderia ser resumida num frenético looping de encontros e de desencontros, como cravou o poeta Vinicius de Moraes.
E todo encontro tem que ser celebrado como fizemos ao receber Raí, ex-jogador de futebol premiado, empreendedor social respeitado e sujeito versado no humanismo tão escasso à humanidade. Irmão mais novo de Sócrates – ídolo que levou esta que vos fala ao jornalismo esportivo em algum momento do século passado, e que me autorizou a escrever a sua biografia ao lado da também jornalista Adriana Brito (companheira de jornada desde que o samba é samba) –, Raí contou sobre os seus planos futuros, as suas ações do presente e ainda sacou do baú da memória alguns dos seus grandes momentos. Nas incontáveis coincidências que compõem o repertório do destino, bola no gol soa como mero detalhe. Como não perpetuar entre as reminiscências a jogada mais genial de Pelé, e que jamais balançou a rede? Com toque de letra, o eterno camisa 10 passa para Marcelo Tas, uma espécie de líbero neste timaço que montamos para a primeira edição de 2023.
Autor de incontáveis personagens e dono de narrativas cheias de prosa, Tas pensa lá na frente, num tempo que ainda vamos demorar para chegar. Num País que costuma desprezar a arte e que parece aceitar passivamente atear fogo em livros, golpear Di Cavalcanti ou sangrar os orixás de Djanira, trazer um artista plástico para o meio de campo se faz obrigatório para ganhar a partida. E a gente escalou Armarinhos Teixeira, cujas obras pontuam ciência, sustentabilidade e existencialismo. Na linha da defesa, o quarteto de modelos Ray, Marcelo, Romulo e Rafael exibe as tranças ancestrais com roteiros atuais para que, finalmente, a branquitude privilegiada entenda que nunca foi “mimimi”.
Quem conhece esse script de trás para frente é Siron Franco, que, no auge de seus 75 anos, ainda chama a atenção para a importância da reflexão social. Completam o elenco – com a mesma vibe de contestação – Ricardo Stuckert, Iagor Peres, Alexandre Nero, Felipe Protti, Tito Ferrara e o influencer Gabriel Gontijo, que trabalha a moda em sua vertente mais plural. Por aqui, temos a certeza de que a vitória só vem com coletividade, respeito, ética e talento. Pode acreditar, a resistência existe e ela está na rua!
@LOFFICIELHOMMES | @PATRICIAFAVALLE
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