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Ômicron: o que se sabe sobre a nova variante da covid

Diante da onda da ômicron, as restrições aumentam em países no combate contra a nova variante do novo coronavírus.

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Ainda que a nova variante do novo coronavírus traga algumas informações preocupantes, a situação atual supera positivamente pela qual o mundo passou, visto que a ômicron é menos perigosa. Mesmo que se pegue a ômicron, o risco de um adoecimento grave é menos provável. Conforme estudos em todo mundo apontam, a variante é menos agressiva do que a delta, com uma chance até 70% menor de pessoas infectadas acabarem no hospital.

Os sintomas comuns se assemelham aos de resfriado, como dor de garganta, coriza e dor de cabeça, entretanto, não se pode dizer que a nova variante causará uma covid leve em todos - alguns ainda ficarão gravemente doentes.

 

Não apenas as mutações no vírus, como também a imunidade promovida pela vacinação e por episódios anteriores de covid resultaram na redução da periculosidade. Entretanto, a ômicron está se espalhando muito rápido. Como resultado disso, ela pode contornar parte da proteção imunológica de vacinas e infecções anteriores.

Além disso, não se sabe de que forma a variante atingirá os idosos, grupo cujo risco de um adoecimento grave sempre foi maior. Diante da capacidade da ômicron de driblar em partes a imunidade, é possível que mais pessoas idosas sejam infectadas em comparação com a transmissão da variante delta.

Muitos tomaram a dose de reforço, porém é válido lembrar que a proteção cai com o tempo. Como a proteção por meio das duas doses não pareceu ser o suficiente contra a nova variante, vários países investiram na campanha das doses de reforço. Contudo, há indícios de que a proteção contra a ômicron seja reduzida após dez semanas, embora a proteção contra as manifestações mais graves se prolongue por mais tempo.

 
 

No momento já são produzidos também antivirais que prometem a redução dos casos de internação hospitalar. Por enquanto, eles estão sendo ministrados a pessoas cujo nível de risco de morte por covid é mais alto, tais como pacientes com câncer e transplantados.

Como exemplo, o molnupiravir é um antiviral capaz de interromper o potencial de replicação da ômicron no interior dos corpos, consequentemente diminuindo as internações hospitalares em 30%. Já o sotrovimab consiste em uma terapia com anticorpos que aderem ao vírus, e diminui as internações em 79%. Nos dois casos, a supressão do vírus permite que o sistema imunológico tenha tempo para reagir.

Ainda assim, o número de pessoas contaminadas pela ômicron tem chamado a atenção dos profissionais de saúde. Mesmo com vírus mais brandos, antivirais e doses de reforço, não há por enquanto a certeza sobre se todos esses fatores favoráveis serão capazes de conter uma variante cuja propagação é mais rápida. Não se sabe, também, se serão necessárias mais medidas restritivas.

 
 
 

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