Ryan Gosling fala sobre sua infância em comunidade religiosa
Criado em uma comunidade Mórmon, religião estritamente rigorosa, Ryan Gosling fala sobre os prós e contras da doutrina.
Você sabia que Ryan Gosling cresceu em uma pequena comunidade extremamente regrada e restrita? Há alguns anos, em uma entrevista para o Beliefnet durante as filmagens de 'A Garota Ideal', o astro falou sobre nunca ter se identificado com o ambiente em que passou sua infância.
Nascido em Ontário, no Canadá, Gosling foi criado por pais fervorosamente Mórmons, fazendo parte de um grupo religioso restauracionista. Apesar de ser uma religião originalmente estadunidense, ela possui fiéis seguidores ao redor do mundo, e suas restrições e conservadorismo sempre levantam polêmicas.
Antes de sua ascensão ao estrelato na década de 90, o astro de Barbie vivia sob os costumes e tradições da igreja, sua vida era regida por normas rígidas de comportamento e vestimenta. Sua mãe, em particular, já reconheceu o fanatismo religioso na criação de Gosling, embora tenha evoluído em sua visão desde então: "'Você foi criado por fanáticos religiosos'. Ela é diferente agora, mas à época era parte daquilo tudo - o que eles comiam, como eles pensavam...", disse ao jornal britânico 'The Guardian', em 2007.
Na infância, Ryan Gosling enfrentou momentos de solidão e dificuldades acadêmicas, encontrando na televisão uma companhia constante: "Eu era uma criança sozinha. Eu não ia muito bem na escola, e a televisão era minha melhor amiga."
No entanto, dentro de casa, havia restrições quanto ao conteúdo que ele podia assistir devido aos rígidos princípios morais dos membros da fé mórmon, que proibiam a exposição a conteúdos considerados imorais. Apesar da forte influência religiosa em sua criação, sua mãe adotou uma postura mais flexível, permitindo-lhe fazer suas próprias escolhas. Gosling reconhece que a experiência de socialização na igreja foi benéfica em sua infância, destacando a importância do convívio com outros membros da comunidade mórmon. "Tem coisas legais sobre ir para a igreja. Ser mórmon me fez socializar muito cedo. Você tem que orar em público, dar apertos de mãos com várias pessoas, falar em público, cantar na igreja, coisas assim. Definitivamente são coisas que continuaram comigo", para a mesma entrevista ao The Guardian.