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Titanic: 10 curiosidades sobre o naufrágio mais famoso do mundo

É claro que a história de naufrágio mais famoasa do mundo vive entorno de muitas especulações. Entre verdades e mentiras, descubra 10 curiosidades sobre o Titanic!

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Existem palavras que apenas de serem pronunciadas ou lidas instigam uma certa curiosidade. Titanic é uma delas. Além da curiosidade habitual gerada pela famosa história - que vai muito além de um romance com final trágico - dúvidas sobre quais teorias já contadas são realmente verdade. Pensando nisso, separamos 10 curiosidades sobre o naufrágio mais famoso do mundo e sua história. Confira!  

1. Valor de construção

Considerado um dos maiores - senão o maior - navio para transportar passageiros naquela época, com 260 metros de comprimento e mais de 46 mil toneladas, não é novidade que o custo para sua construção tenha sido exorbitante: cerca de US $7,5 milhões.

2. A última jornada do capitão 

O capitão Edward J. Smith que morreu no acidente e comandava o Titanic estava fazendo sua última jornada antes de se aposentar. 

3. O capitão sobreviveu ao acidente

Coube ao capitão Smith emitir duas ordens: uma para enviar mensagens de socorro por telégrafo e outra para que os passageiros deixassem o navio em botes salva-vidas. O problema é que havia somente 20 botes, o suficiente para um terço das pessoas. O Titanic deveria ter 48 equipamentos. Entre os sobreviventes da catástrofe estava J. Bruce Ismay, presidente da White Star Line e dono do Titanic, que se salvou em um dos botes. Acusado de covardia, ele caiu no ostracismo e foi à falência.

4. Telégrafo pedido no fundo do mar

Com o naufrágio, muitos destroços do navio foram perdidos e ficaram no fundo do oceano. Dentre objetos pessoais dos passageiros, o telégrafo que foi usado para pedir socorro e que salvou mais de 700 passageiros continua no fundo do oceano até hoje.  Para recuperar o equipamento, a Justiça do Estado da Virgínia, nos Estados Unidos, chegou a autorizar a expedição que aconteceria em 2021, mas o governo norte-americano alegou que isso violaria a lei federal e não respeitaria um acordo com o Reino Unido que reconhece o destroços do acidente como um memorial aos mortos.

5. Incêndio teria afetado o casco 

Segundo pesquisadores que estudam o caso há muito tempo, há chance de que um incêndio tenha acontecido semanas antes do acidente no depósito de carvão do navio, bem no local perfurado pelo iceberg, o que causou uma queda de 75% na resistência de sua estrutura. 

    6. Passageiros não identificados

    Ainda que mais de 100 anos já tenham se passado do acidente, não foram todos os mortos que foram identificados. Isso porque muitos passageiros viajavam com nomes falsos. 

    7. Profecia

    14 anos antes do acidente,  o escritor Morgan Robertson lançou o livro "Futility, or the Wreck of the Titan" (Futilidade ou O Naufrágio do Titan, em tradução literal), que conta sobre a história do Titan, um navio transatlântico que afundou no Atlântico Norte após bater em um iceberg. Como se a situação, o nome do navio e o lugar do naufrágio já não fosse coincidência o suficiente, dois detalhes são ainda mais assustadores: o nome do capitão era Smith - o mesmo do capitão do Titanic - e o dois acidentes, fictício e real, aconteceram no mesmo mês. 



    8. Pedido de socorro ignorado

    O navio Californian cruzou o oceano Atlântico na madrugada de 15 de abril de 1912 e esteve muito próximo de onde o Titanic se acidentou. Aproximadamente 23h, quando houve o acidente e o navio começou a afundar, vários pedidos de socorro foram enviados ao Californian, mas, ainda com os sinalizadores, não deram nenhuma importância.

    9. Simulação de evacuação cancelada

    Há boatos de que uma simulação de evacuação aconteceria no dia do acidente, mas ela foi cancelada pelo próprio capitão, ainda que ninguém saiba o motivo. Se isso tivesse acontecido, mesmo com o número menor de botes salva-vidas do que o suficiente, muito mais vidas seriam salvas, pois na simulação, os botes são colocados no mar e a tripulação recebe um melhor direcionamento sobre o que fazer caso ocorra realmente um acidente. 

    10. Ferramentas de baixa qualidade 

    Um dos motivos pelo qual o naufrágio foi tão rápido, podem ter sido os rebites. Pesquisadores que investigam o acidente descobriram que a construtora Harland & Wolff, responsável pela gigante embarcação, pode ter utilizado rebites e outros parafusos de qualidade inferior, os tornando muito mais propensos a fraturas.  

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