Família real italiana demanda que joias voltem para seus donos
As joias da família italiana vão brigar na justiça caso seja necessário
A antiga família real italiana quer que as joias da coroa sejam retornadas para seus donos originais. Os membros acabaram perdendo as peças depois que a monarquia foi abolida oficialmente com o final da Segunda Guerra Mundial. Os herdeiros do último rei do país, rei Humberto II, já fizeram um pedido formal na esperança de recuperar os itens milionários.
Apenas a coleção de Casa de Savoia provavelmente vale US$ 300 milhões (cerca de R$ 1.5 bilhões) e estão guardadas a sete chaves em um banco italiano com outros 6 mil diamantes e 2 mil pérolas distribuídas entre tiaras, brincos, pulseiras e broches. Os herdeiros já haviam tentando negociar o retorno das peças anteriormente, mas a instituição rejeitou o pedido em novembro 2021.
Agora, os Savoias, como são conhecidos os herdeiros da ex-família real, contrataram um advogado para mediar a situação. Segundo o príncipe Emanuele Filiberto de Saboia, neto de Umberto II, disse ao "The Telegraph": "A Itália deveria fazer o que é certo e apropriado e devolver as joias à minha família. O valor monetário das joias não nos interessa. O mais importante é o valor histórico e sentimental que elas têm para a família. A Itália é a única república do mundo onde a propriedade privada da ex-família real ainda está nas mãos do Estado".
Vale lembrar que o país, diferente da Inglaterra e outros países europeus, votou para se tornar uma república em 1946 após a polêmica envolvendo a relação entre a família real e o ditador fascista Benito Mussolini. Eles estão fugiram, seus herdeiros foram exilados e somente em 2002 foi permitido seu retorno como cidadãos comuns.