A joia em O Diabo Veste Prada foi encomendada &nbsp;pelo Rei Edward VII, bisav&ocirc; da Rainha Elizabeth II&nbsp;

Uma joia ic&ocirc;nica, originalmente encomendada pelo <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/moda/moda-linguagens-nao-verbais-nas-roupas-e-complementos-reais">Rei Edward VII</a> (1841-1910) para sua amante Lillie Langtry, ressurgiu como destaque de luxo em um dos filmes mais emblem&aacute;ticos de Hollywood, "<a href="https://www.revistalofficiel.com.br/pop-culture/o-diabo-veste-prada-pode-ter-sequencia-e-estar-em-desenvolvimento">O Diabo Veste Prada</a>" (2006). Segundo o Daily Mail, o colar, que atualmente pertence &agrave; joalheria brit&acirc;nica Hancocks &amp; Co, carrega uma hist&oacute;ria marcada por segredos, glamour e leil&otilde;es.
Edward VII, bisav&ocirc; da Rainha Elizabeth II (1926-2022) e tatarav&ocirc; do Rei Charles III, encomendou a pe&ccedil;a na d&eacute;cada de 1880. Na &eacute;poca, ele estava casado com a Rainha Alexandra, mas viveu um romance extraconjugal com Lillie Langtry, uma atriz e socialite inglesa. O relacionamento come&ccedil;ou em 1870, quando Edward tinha 29 anos e Lillie, 17, iniciava sua ascens&atilde;o nos palcos brit&acirc;nicos. Durante os tr&ecirc;s anos de relacionamento, o rei construiu uma casa em Bournemouth para manter o caso discreto &mdash; o im&oacute;vel hoje abriga um hotel.

O colar, produzido pela Hancocks &amp; Co, reflete a febre por elementos eg&iacute;pcios que dominava o fim do s&eacute;culo 19, inspirada pelas descobertas arqueol&oacute;gicas da &eacute;poca. Langtry estreou a pe&ccedil;a em 1880, na noite de abertura da pe&ccedil;a "Como Gostais", de Shakespeare, em Londres. D&eacute;cadas ap&oacute;s a morte da atriz, a joia desapareceu, ressurgindo apenas em 2003, quando foi vendida pela casa de leil&otilde;es Bonhams. O colar passou ent&atilde;o por v&aacute;rias m&atilde;os, incluindo o colecionador norte-americano Fred Leighton, que o emprestou para Patricia Field, respons&aacute;vel pelo figurino de Meryl Streep no papel da poderosa Miranda Priestly.

Desde ent&atilde;o, o colar foi leiloado v&aacute;rias vezes, com sua &uacute;ltima apari&ccedil;&atilde;o ocorrendo no final de 2024. A Hancocks &amp; Co readquiriu a pe&ccedil;a para compor o acervo de sua nova sede, planejando deix&aacute;-la em exposi&ccedil;&atilde;o permanente. O valor da compra n&atilde;o foi revelado, mas estima-se que a pe&ccedil;a tenha atingido um pre&ccedil;o significativo, dada sua rica hist&oacute;ria e liga&ccedil;&atilde;o com figuras ic&ocirc;nicas.
De um presente de rei a um s&iacute;mbolo de glamour no cinema, o colar &eacute; um testemunho de como a hist&oacute;ria pode se entrela&ccedil;ar com o entretenimento, perpetuando sua relev&acirc;ncia cultural e est&eacute;tica ao longo dos s&eacute;culos.

O Diabo Veste Prada: como colar histórico foi parar no filme?

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