Rainha Camilla usa tiara polêmica! Conheça a história da joia
A tiara da Rainha Camilla foi usada algumas vezes por Rainha Elizabeth II
Nesta semana, o Rei Charles III e a Rainha Camilla celebraram a visita do Imperador Naruhito e da Imperatriz Masako do Japão com um banquete oficial, e o rei aproveitou o evento como uma oportunidade para mostrar o quão familiarizado está com alguns aspectos importantes da cultura japonesa. Para a ocasião, Camilla escolheu uma curiosa joia com uma história um tanto polêmica: Tiara Burmese Ruby
História
A Burmese Ruby Tiara foi encomendada pela Rainha Elizabeth II em 1973. Feita pela joalheria Garrard & Co., a tiara foi criada utilizando 96 rubis que foram um presente do povo de Burma (agora Mianmar) por ocasião do casamento da rainha com o Príncipe Philip em 1947. Segundo a crença tradicional birmanesa, esses rubis têm a capacidade de proteger contra doenças e males. Além dos rubis, a tiara é composta de diamantes provenientes de uma antiga tiara da coroa.
Design
O design da tiara é elegante e simbólico. Ela é formada por uma série de rosas estilizadas, com rubis no centro das flores e pétalas de diamantes. Esse desenho não só homenageia a rosa, um símbolo frequentemente associado à Inglaterra, mas também incorpora a crença birmanesa nas propriedades protetoras dos rubis.
Polêmicas
Uma das polêmicas envolvendo a tiara aconteceu em 2019, quando a Rainha Elizabeth II a usou durante um banquete de estado com o então Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Este evento gerou bastante controvérsia devido ao clima político e social polarizado na época. A escolha da tiara foi vista por alguns como uma mensagem sutil. Os rubis são tradicionalmente associados à proteção contra doenças e perigos, o que muitos interpretaram como uma forma de declaração indireta pela rainha em um período de tensão política e social. Essa interpretação, claro, não foi confirmada oficialmente, mas especulações a respeito foram amplamente discutidas na mídia e redes sociais.