Chapéus no inverno: como montar looks incríveis

Quando foi que usar chapéu passou a representar um status social? A história conta que o povo escravo era proibido de usar o item na Roma antiga, por exemplo, mas quando eram libertados podiam utilizar um chapéu em formato de cone, que representava a liberdade. Os registros apontam que foi a partir do período antigo que egípcios, mesopotâmicos, gregos e romanos começaram a usá-lo como adorno.

De lá para cá, ganhou uma série de usos, principalmente no mundo da moda. Durante o inverno, é comum que o acessório saia do armário para fazer passeios elegantes. Quando o assunto é bom gosto, o chapéu dá um show de versatilidade, mas algumas regras ajudam a não cometer gafes. 

Quem olha a realeza da Inglaterra entende que chapéu combina com dias chuvosos ou ensolarados. O item cai muito bem em passeios durante o dia, eventos ao ar livre, como casamentos e confraternizações. Enfim, locais onde circulam muitas pessoas são uma boa oportunidade para usar chapéus, pois destacam o look em meio aos demais. 

Na lista dos moderninhos, se destaca o chapéu Panamá, que é originário do guarda-roupa masculino, mas que ganhou muitas adeptas. A peça é moderna e descolada, e combina com um look mais descontraído, principalmente jeans e óculos escuros. Sucesso na cabeça das famosas, o item é uma espécie de curinga. Alguns modelos fazem uma referência clássica, que deixa a composição ainda mais inusitada, com um toque despojado. O modelo fedora é uma versão do chapéu Panamá feito em feltro, que combina muito com looks mais sóbrios. 

Romântico e delicado, o modelo Cloche é a cara do inverno, fazendo looks mais tradicionais. Por ser mais delicado, pode ser usado em eventos noturnos, harmonizado com peças marcantes, de cores fortes, para não ficar muito sóbrio, com aspecto de boneca.

Existem também modelos em outras cores e texturas, como feltro e camurça, que fogem do clássico e dão à peça um pouco mais de espontaneidade. Nesses casos, eles montam lindas produções praianas e são os queridinhos do estilo boho chic.

O modelo Floppy também é a cara do inverno, pois combina muito com produções mais agasalhadas, cores terrosas e materiais mais encorpados, além de unir o romântico com o despojado. Sua característica mais marcante são as abas grandes e a copa arredondada, uma referência ao estilo hippie das décadas de 1960 e 1970. A forma como ele é colocado na cabeça também muda um pouco os ares da produção. Pode ser usado bem atrás da cabeça, revelando mais o rosto, ou mais para cima da cabeça, para esconder as expressões e proteger do sol. O acessório pode também ficar um pouco virado de lado, criando um clima romântico de mistério. A ideia é ousar. 

O modelo de chapéu Coco tem a copa mais redonda e pequenas abas curvadas. É indicado para looks mais ousados e urbanos. Sua origem remonta à Primeira Guerra Mundial, quando era utilizado por homens em situações formais. Hoje, ele ganhou uma pegada street, e pode ser harmonizado com peças pretas e um visual mais clean, para não pesar na produção.

Em tempos de novela Pantanal, não dava para esquecer do chapéu Country, que entra no cenário urbano fazendo um mix com peças jeans, franjas, cores neutras e terrosas, shorts e calças flare ou destroyed, além das botas.