Diane Von Furstenberg: o legado que reformulou a moda feminina
Para celebrar o 75º aniversário da estilista, lembramos algumas de suas marcas registradas de alfaiataria
Em 1969, a jovem Diane Halfin casou-se com o príncipe Egon Von Furstenberg da Alemanha, solidificando-se como membro da aristocracia europeia. Agora e para sempre conhecida como Diane Von Furstenberg, mesmo após seu divórcio em 1983, a estilista alavancou seu status e influência para criar um legado de moda que reformulou a moda feminina e a tornou um nome familiar.
Apesar de seu status real, Von Furstenberg continuou a seguir a carreira na moda como forma de independência. Ela já havia trabalhado como assistente de um fotógrafo de moda e fez um estágio com o fabricante têxtil Angelo Ferretti. No início dos anos 70, a estilista belga encontrou-se com a lenda da moda Diana Vreeland, que elogiou seus designs, ajudando-a a conseguir um lugar no calendário da New York Fashion Week em 1973.
Logo, ela lançou sua criação agora onipresente: o vestido envoltório de jersey. O estilo combinava conforto com o luxo casual das roupas dos anos 70. Após sua estreia, o pensamento inovador de Von Furstenberg levou a comparações com grandes nomes da moda anteriores, como Coco Chanel e Elsa Schiaparelli.
Depois de mais de quatro décadas na indústria da moda, o trabalho de Von Furstenberg foi apresentado em revistas, tapete vermelho e armários da maioria da moda em todo o mundo. Em homenagem ao seu 75º aniversário completados na última sexta-feira (31.12), a L'OFFICIEL celebra algumas de suas estéticas de design mais atraentes.
Vestido envelope
Facilmente uma de suas criações mais conhecidas, o vestido de jersey revolucionou a moda feminina quando chegou à fama em 1974. Embora a silhueta já fosse um estilo comum na moda americana, a roupa capitalizou a popularidade da roupa esportiva ao empregar a jersey para dar-lhe um toque mais visual elástico e apertado nas curvas.
Embora o vestido possa ser visto como a resposta aos clamores por uma moda pronta para vestir mais acessível quando um influxo de mulheres se juntou à força de trabalho, a observação lúdica de Von Furstenberg a um entrevistador na década de 1980 sugere que seu design foi mais uma resposta a conversa crescente sobre a independência sexual das mulheres. Ela disse: "Bem, se você está tentando escapar sem acordar um homem adormecido, os zíperes são um pesadelo."
Estampas carro-chefe
Como muitos designers dos anos 70, Von Furstenberg tinha um talento especial para cores, mas, mais importante, ela se destacava nos padrões. Ao longo de sua carreira, ela cultivou mais de 15.000 estampas em seus arquivos, denotando um nível de especialização que pode ser rastreado até seu primeiro aprendizado com Ferretti. No entanto, existem seis padrões específicos, conhecidos como as Seis Irmãs, que a designer adotou como marcas da identidade de sua marca: Twiggs, Cubes, Chainlink, Leopard, Python e a assinatura gráfica.
Malha
Semelhante ao uso de jersey para seu vestido envelope, a tendência de Von Furstenberg para malha permite que seus projetos realcem a figura de uma mulher de uma forma sensual, sem cair no ousado. A continuação do estilo dos anos 70 com tecidos que atraem o cliente moderno permitiu que seu negócio prosperasse apesar das mudanças nas tendências.
Estampa de leopardo
Como mencionado, Von Furstenberg conhece estampas. E embora sua estampa Leopard seja uma das Seis Irmãs, sua frequência em seus designs merece atenção especial. Talvez seja o resultado de sua amizade com Vreeland, que era conhecida por sua obsessão por leopardo, mas o amor de DVF pelo leopardo marca outra maneira que ela inclui um sutil apelo sexual em seus designs para criar uma linha exclusivamente feminina de roupas que fica confortável na zona dos cachinhos dourados entre pudico e atrevido.
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