Os hábitos de compra de luxo estão mudando
Compras de luxo: relatório identifica nuances de novos comportamentos no cenário do mercado de luxo
Você já parou para se perguntar sobre o cenário do mercado de luxo durante esse momento de crise? É possível imaginar que durante essa nova fase os consumidores tenham deixado de se importar com a compra de artigos luxuosos principalmente porque, estando dentro de casa, quem pensará em comprar uma roupa para o próximo evento, não é? Entretanto, ainda que o universo do luxo esteja em queda, um novo relatório criado pelo e-commerce Moda Operandi mostra que ele continua vivo e com novos hábitos de consumo.
As localidades com mais casos de coronavírus possuíram um declínio no número de vendas maior do que aquelas em que a situação está mais branda -- o que não surpreende. Reino Unido e Nova York, por exemplo, começaram a apresentar uma grande queda no gasto com artigos de luxo em março. O estado americano de Illinois, onde fica Chicago e que tinha um bom consumo, também caiu.
Em abril, o declínio ganhou um novo formato. Outros países europeus e o Reino Unido tiveram um disparo na queda, seguido pelo Texas (que até então se mantinha em números positivos) e Nova York.
O mais bacana de ser ver é que consumidores estão buscando atrelar suas compras com causas sociais. De acordo com o relatório, a alternativa “Shop for a Cause” do Moda Operandi, que tem como intuito doar parte de seus lucros para organizações de combate ao coronavírus, teve um crescimento grande em vendas.
Quanto às preferências de roupas, a tendência de peças confortáveis está cada vez mais forte. Desde o dia 9 de março, quando o coronavírus passou a ser considerado como uma pandemia pela OMS, as buscas pelo termo “moletom” cresceram em 50%, enquanto que “calça de moletom” teve um aumento ainda maior, de 85%.
Já os artigos de decoração de casa também tiveram um crescimento nas compras, com um notável aumento de 80% em comparação com o mês anterior.
Peças das coleções resort também tiveram um aumento poderoso, na faixa de dois dígitos em comparação com o ano anterior. O motivo para isso? Não se sabe, mas o site Fashionista.com citou uma possibilidade da “moda como escapismo”.