Didi Wagner e Kenya Sade falam da vibração única do RIR 2024
Didi Wagner e Kenya Sade contam sobre a cobertura durante o rock in rio em entrevista à L’Officiel Brasil
Com trajetórias distintas, mas igualmente impactantes, Didi Wagner e Kenya Sade têm consolidado suas carreiras como referências na apresentação de grandes eventos, especialmente festivais de música. Didi, uma figura conhecida do público brasileiro, traz décadas de experiência na televisão, com passagens por canais icônicos e uma longa história no Rock in Rio, onde seu carisma e habilidade em conduzir transmissões ao vivo cativam os telespectadores. Seu olhar afiado para os detalhes e sua paixão pela música fazem dela uma presença indispensável nas coberturas de festivais, conectando o público com a energia dos shows e os bastidores.
Kenya Sade, por sua vez, surge como uma nova e promissora voz, trazendo frescor e autenticidade à transmissão. Com uma trajetória marcada pelo dinamismo e pela diversidade de experiências, Kenya tem se destacado por sua conexão genuína com o público jovem e sua sensibilidade para traduzir a cultura contemporânea de forma envolvente. Em festivais como o Rock in Rio, sua apresentação vai além da música, incorporando a moda e o estilo como elementos essenciais para entender a atmosfera única do evento. Juntas, elas formam uma dupla poderosa, equilibrando experiência e inovação, em uma sinergia que transforma a transmissão em uma verdadeira celebração audiovisual.
Nesta entrevista exclusiva para a L'Officiel Brasil, Didi Wagner e Kenya Sade compartilham, de forma íntima e inspiradora, seus olhares sobre o Rock in Rio, refletindo a magia que move o festival e os bastidores que poucas pessoas conhecem. Elas revelam como é estar à frente da transmissão oficial na TV, o impacto da moda nos palcos e nos corredores da Cidade do Rock, e as memórias inesquecíveis que cada edição proporciona. Com elegância e autenticidade, as duas apresentadoras nos convidam a mergulhar nesse universo vibrante, onde música, estilo e cultura se encontram em perfeita harmonia.
Confira a conversa com as apresentadoras:
L’Officiel Brasil: O Rock in Rio celebrou 40 anos de história! Se você pode descrever o festival em uma palavra, qual é e por quê? Qual é o momento mais emblemático que você presencia que te faz pensar: “Isso é o Rock in Rio!”?
Didi: Conexão. A experiência do Rock in Rio é única, mas também coletiva. É a conexão do público com o artista, do público com o festival, do público com quem assiste pela TV. Um momento marcante foi a entrevista com o Sepultura antes de se apresentarem no Palco Mundo em 2022. Representa o verdadeiro espírito do Rock in Rio.
L’Officiel Brasil: Como ficar sempre linda e confortável, qual é a sua dica de ouro para curtir horas de festival sem perder o estilo? Tem algum produto de beleza indispensável na sua nécessaire?
Didi: Para curtir horas de festival, sapato confortável é essencial! As distâncias são longas na Cidade do Rock. Além disso, meu item indispensável é gloss, porque preciso manter meus lábios hidratados, especialmente por falar muito ao vivo.
L’Officiel Brasil: Se você pode montar seu headliner dos sonhos para uma noite de Rock in Rio, quem é? E qual é o tema perfeito para essa noite inesquecível?
Didi: Eu faria um dia de hip-hop old school como headliner dos sonhos. Teríamos Dr. Dre, Eminem, Jay-Z e até ressuscitaríamos o Tupac (risos). Seria uma noite inesquecível, com muita energia e estilo.
L’Officiel Brasil: Na sua opinião, o que torna a cobertura de um festival como o Rock in Rio inesquecível? Existe uma "arte" em captar a essência de um evento tão grandioso?
Didi- Para mim, como apresentadora, é a experiência de poder falar sobre o festival e vivenciar momentos muito especiais, como, por exemplo, entrevistar a Joss Stone nesta edição, uma oportunidade incrível. Já entrevistei muita gente legal. O Chris Martin, do Coldplay, por exemplo. Os outros integrantes se juntaram à nossa entrevista depois. Entrevistar a Shakira, quase derrubá-la na saída do camarim, ela me segurou (risos). São muitas experiências inusitadas, únicas. O que engrandece a nossa transmissão é o fato de ser 360. Não só em termos de plataforma – no Multishow, Canal Bis, TV Globo e Globoplay – mas também pela preocupação de colocar apresentadores em todos os cantos da Cidade do Rock. Temos um ponto de ancoragem, apresentadores no backstage dos palcos Sunset e Mundo, Jonathan Azevedo no Espaço Favela, a Barja no NDO, o Gominho e a Bielo circulando pela Cidade do Rock, trocando ideia com a plateia. É uma transmissão que traz entretenimento, jornalismo, informação e uma qualidade técnica absurda. Fico emocionada. A grua, o drone, o movimento de câmera, as câmeras em cima do palco... é espetacular. A experiência de estar no festival é uma coisa, claro, muito especial. Ver os shows ao vivo na Cidade do Rock é fantástico, mas para quem está em casa, entregamos uma qualidade imagética, sonora e técnica de altíssimo nível.
L’Officiel Brasil: Rock ou Pop?
Didi: ROCK
L’Officiel Brasil: Look ousado ou básico?
Didi: Look ousado
L’Officiel Brasil: Make de festival: brilho ou matte?
Didi: Brilho
L’Officiel Brasil: O Rock in Rio fez 40 anos! O que torna esse festival tão especial para você, e quais são suas expectativas para a edição de 2024? Alguma novidade ou artista que você está ou estava especialmente ansiosa para conferir?
Kenya: A edição de 2024 foi incrível! Destaco dois shows, Mariah Carey que trouxe a sua turnê de CELEBRATION OF MIMO, celebrando os mais de 30 anos de carreira, e o show da Glória Gaynor me emocionou, vê-la aos 81 anos no palco trazendo o melhor de Disco.
L’Officiel Brasil: Qual é a sua memória favorita do Rock in Rio até hoje? Algum show inesquecível ou momento marcante que te fez amar ainda mais o festival?
Kenya: Minha entrevista com a Kate Perry foi bem marcante. Marcou meu Rock in Rio 40 anos.
L’Officiel Brasil: A diversidade no line-up é cada vez mais valorizada. Como você vê essa representatividade nos festivais e quais artistas você acha que são essenciais para um evento inclusivo e democrático como o Rock in Rio?
Kenya: O Rock in Rio é um festival muito inclusivo. Tivemos um dia todo dedicado às mulheres no line-up, o que mostra o quanto as mulheres vêm ganhando cada vez mais espaço na indústria da música.
L’Officiel Brasil: Festivais também são oportunidades de descoberta musical. Tem algum artista emergente ou nova cena musical que você acha que o público deve ficar de olho nessa edição do Rock in Rio e que é promessa para o próximo?
Kenya: O TRAP é um gênero que surgiu no final dos anos 90 e ganhou projeção entre 2013/2014, mas ainda é um gênero que muitas pessoas não entendem e desconhecem. O dia do TRAP foi uma ótima oportunidade para o público conhecer mais desse ritmo que vem crescendo tanto no Brasil e no mundo.