Gwyneth Paltrow revela vida traumatizante após vencer o Oscar
A atriz ganhou o Oscar em 1999 e revelou como foram os dias traumatizantes após receber um dos mais importantes prêmios do mundo.
Gwyneth Paltrow recentemente revelou, em um podcast com Anna Faris, ter sentido o peso de receber um Oscar. A premiação com certeza é um dos maiores sinais de reconhecimento que atores podem conquistar pelo seu trabalho. Não à toa, levar a estatueta dourada para a casa é um dos maiores sonhos de boa parte dos astros de Hollywood. Entretanto, nem sempre a vitória causa alegria. A atriz
Paltrow venceu a premiação na categoria de Melhor Atriz por seu papel no filme Shakespeare apaixonado, de 1999. Apesar do apoio que recebeu de todos em Los Angeles, a atriz conta não ter se sentido confortável com a situação. "Eu lembro de ganhar e ter a sensação de que a maré tinha mudado, e existia um sentimento de quando você recebe muita atenção e tem muita energia, que foi realmente muito pesado".
Esse foi o motivo para que a atriz se escondesse das pessoas após a conquista. "Eu lembro que fiquei com meus pais na casa deles em Santa Mônica e eu meio que me escondi por 3 semanas depois disso. Foi muito intenso. 'Solitário' é realmente a melhor palavra, foi bem estranho", revelou a atriz.
Ao contrário do que se poderia imaginar, o prêmio foi motivo de insegurança e dúvidas sobre a própria capacidade, característica da síndrome do impostor. “Você também fica meio envergonhado de ser indicado a um Oscar e tem uma síndrome de impostor e pensa: 'Não acredito que isso está acontecendo. Eu nem sou tão boa assim. Será que todo mundo me odeia?' Eu fiquei meio: 'Claro que eu não vou ganhar, mas também é legal ser indicada", desabafou.
Paltrow ficou tão abalada que pensou em desistir da carreira. "Ser uma menina que vive cada término de relacionamento com uma manchete, sendo criticada por cada coisa que você faz ou diz ou veste... E é muito transitório, você está em todo lugar. É difícil plantar raízes. Eu sou uma pessoa muito caseira, você me conhece, gosto de estar com meus amigos antigos e cozinhar e apertar meus filhos", contou.
Ela, no entanto, continuou a atuar e, em 2001, foi protagonista do filme O amor é cego, um dos maiores arrependimentos em sua carreira. Nas palavras da própria atriz, o filme é um “desastre”. Nele Paltrow dá vida à Rosemary, uma garota obesa que vive um romance com o personagem Hal, interpretado por Jack Black. Hal é um homem superficial que só se interessa por mulheres magras até o momento em que é hipnotizado e passa a enxergar a beleza interior das pessoas refletida no físico. Paltrow já declarou ter sido essa a produção de que menos gostou em toda a sua carreira.