Meghan e Harry: uma linha do tempo de sua tragédia na realeza
Há 5 anos, Meghan e Harry abandonavam a sua história como membros da família real! Relembre a trajetória do polêmico casal
Meghan e Harry formam um dos mais polêmicos casais da história da família real britânica! Desde que se casaram em 2018, sua permanência na realeza foi muito breve, abandonando os seus postos em março de 2020. Durante dois anos, os pombinhos até tentaram encontrar o seu lugar de modo que se sentissem confortáveis em uma instituição tão antiga como a realeza, mas não tiveram sucesso.
Segundo a Hola!, a realeza tinha regras, hierarquias e horários próprios, regras que poderiam ser “novas” para Meghan, mas não para Harry, que havia nascido em berço real. A falecida rainha Elizabeth II e o atual rei Charles III, também tinham planos para os Sussex, mas estes, não se concretizaram. Ao longo do caminho, as aspirações para o casal real e um futuro brilhante na realeza foram praticamente extintas, e você pode relembrar o trágico caminho da decadência de Meghan e Harry a seguir:
A primeira viagem oficial
Em outubro de 2018, Meghan e Harry fizeram sua primeira viagem oficial à África. A viagem foi pensada completamente para Meghan, ocasião em que, inclusive, ela teve a sua imagem promovida como uma princesa britânica de origem africana e fez o seu discurso alegando estar ali como “uma mulher de cor”. Este momento, lançou as bases de como seria o futuro dos Sussex, que tentaram aumentar a sua popularidade após o casamento e permitiram que a e da britânica ITV e em particular ao jornalista Tom Bradby, amigo do casal, os acompanhassem durante a viagem. A intenção daquele documentário não era outra senão mostrá-los como membros da realeza ativos, trabalhadores, próximos e de bom coração . Contudo, contra todas as probabilidades, um documentário concebido para ser um sucesso de relações públicas tornou-se a primeira prova de que a realeza britânica estava prestes a “explodir”.
Harry e Meghan fragilizados pela primeira vez
Em 2019, Harry e Meghan já se mostravam insatisfeitos, cansados e fragilizados com o manejo da realeza britânica. Na época, eles mostraram que não se sentiam confortáveis e apoiados pela instituição, passando uma imagem solitária, distante dos Windsor e completamente exaustos diante das câmeras. Durante o documentário Harry & Meghan: An African Journey, as falas dizem que Harry estava tenso e irascível e a duquesa estava triste e oprimida.
Harry chegou a mencionar sua mãe, Diana: "Acho que é uma ferida purulenta. Fazer parte desta família, nesta função, neste trabalho. Cada vez que vejo uma câmera ou ouço um clique... Cada vez "Eu vejo um flash que me faz lembrar do pior momento da minha vida".
Durante o documentário, ele também mencionou William: "Somos irmãos. Sempre seremos. Estamos em caminhos diferentes no momento, mas sempre estarei ao lado dele, assim como sei que ele sempre estará ao meu lado. Como irmãos, vocês sabem, há dias bons e dias ruins."
Já Meghan, aproveitou para detonar a imprensa britânica: “Quando conheci meu atual marido, meus amigos ficaram muito felizes porque eu estava muito feliz. Mas meus amigos britânicos disseram: 'Tenho certeza que é ótimo. Mas você não deveria fazer isso porque os tablóides britânicos destruirão sua vida.'”
Ela também chorou quando foi perguntada pelo apresentador se ‘estava bem’ e revelou que os últimos meses foram difíceis: "Qualquer mulher, principalmente quando está grávida, fica muito vulnerável, e isso foi um desafio. E então, quando você tem um recém-nascido, sabe. E especialmente como mulher, é muito. Então você adiciona isso à tentativa de ser uma nova mãe ou uma recém-casada.
E claro, ela alfinetou a Rainha Elizabeth II ao criticar a sua máxima de nunca demonstrar os seus sentimentos: “Com toda a honestidade, há muito tempo que digo ao H, é assim que o chamo, que não basta sobreviver a algo, isso não é vida. "Você deveria se sentir feliz e acho que realmente tentei adotar aquela sensibilidade britânica de não demonstrar nenhuma emoção (...) O bom é que tenho meu filho, o pequeno príncipe Archie, e meu marido, e eles são os melhores."
Na época, Harry estava em uma intensa briga com a mídia britânica, ao afirmar que eles estavam tentando fazer com sua esposa, o mesmo que fizeram com sua mãe, a princesa Diana. Aquele, também foi um grande sinal de que Harry estava se distanciando da família e de que todas as brigas, seriam levadas a público mais cedo ou mais tarde.
Após o seu documentário, a comoção mundial foi visível. Na época, a candidata à vice-presidência aos EUA, Kamala Harris, demonstrou o seu apoio público à Meghan Markle. A declaração da candidata, inclusive, fez com que a tensão entre os Sussex e a família real, extrapolasse os níveis da intimidade e alcançasse o nível político mundial.
Quais eram os planos para Meghan e Harry?
Aparentemente, o mundo nunca saberá quais eram os planos de Elizabeth II e Charles para Meghan e Harry. Após o retorno do casal da viagem à África, eles optaram por distanciar-se por um tempo do Reino Unido, assim como também, da família do príncipe. Com a autorização de Elizabeth, eles conseguiram passar um tempo no Canadá, e lá, puderam se reestabelecer emocionalmente.
Embora nenhuma previsão tenha sido divulgada, acredita-se que Elizabeth planejava deixar que Meghan e Harry assumissem as relações e projetos com os países que estavam fora da órbita do Chefe de Estado e do Príncipe de Gales, bem como manter a sua influência dentro de alguns territórios da Commonwealth, que no total são 56 países, muitos deles microestados e/ou em desenvolvimento.
Este plano, abrangia não somente os Sussex – que sempre falaram da sua vocação para o serviço público – mas também era o que a instituição precisava para dar espaço a Charles e Camilla, como futuros reis, e a William e Kate, como herdeiros, dentro do Reino Unido.
No entanto, este plano não pôde ser cumprido e atualmente, a presidência do Queen's Commonwealth Trust está nas mãos do rei Charles III, o que surpreende, visto que ele ocupa a chefia de Estado e comumente, a presidência do Commonwealth era destinada a quem ocupasse o sexto lugar na linha de sucessão.