Rainha Elizabeth II: 7 escândalos que marcaram o seu reinado
Rainha Elizabeth II viveu como rainha da Inglaterra por 70 anos! Veja algumas polêmicas que marcaram o seu reinado
Rainha Elizabeth II viveu por 96 anos, e 70 deles, foram dedicados à coroa. Durante o seu reinado, a monarca precisou lidar com diversas polêmicas que afetaram a imagem da família real, desde o polêmico romance da princesa Margaret até a renúncia do príncipe Harry e Meghan Markle ao seu título real. Veja, abaixo, alguns dos principais escândalos vividos por ela:
Princesa Margaret e seu amor impossível
Quando tinha apenas 14 anos, a princesa Margaret conheceu Peter Townsend, até então cotado pelo George VI a ser cavaleiro na Corte. Após engatarem um romance, a rainha pediu-lhes o prazo de um ano, com o objetivo de que o amor entre os dois esfriasse, mas não foi o que aconteceu.
Para a coroa, o maior impedimento para que os dois se casassem, era o fato de que Peter era divorciado. Após as intenções de casamento ficarem claras, Peter foi mandado embora e a rainha concordou com relutância ao envio de Peter para Bruxelas, onde ele foi nomeado adido aéreo por dois anos. Mas ainda assim, o romance entre ele e Margaret permaneceu.
O conselho de ministros se opôs ao casamento e decidiu que, se a princesa insistisse em continuar o romance, seria apresentado um projeto de lei privando-a de todos os seus direitos, privilégios e renda.
Após conversas com Townsend e o arcebispo de Canterbury, Margaret emitiu uma declaração histórica: “Gostaria que soubessem que decidi não me casar com o capitão Peter Townsend. Sabendo que o casamento cristão é indissolúvel e do meu dever para com a Commonwealth, decidi colocar essas considerações em primeiro lugar”.
“Tínhamos chegado ao fim da estrada”, escreveu Townsend na época. “Nossos sentimentos um pelo outro não mudaram, mas eles foram um fardo para nós que decidimos, juntos, deixá-la.”
Anos mais tarde, o divórcio foi aceito na família real: a própria Margaret se divorciou em 1978.
Sarah Ferguson, a ex-mulher do príncipe Andrew
Sarah Ferguson e príncipe Andrew formaram um dos casais mais polêmicos da realeza. Os dois se conhecerem em uma festa no Castelo de Windsor em 1985, e um ano depois, se casaram. Na época, Andres era um piloto da Marinha Real e tinha o apelido de “O Príncipe Playboy”, por levar um estilo de vida regado a festas.
Após o nascimento de suas duas filhas, Beatrice e Eugenie, Sarah passou a se sentir muito sozinha devido à ausência de Andrew, que trabalhava na marinha. Por isso, ela passou a lutar para chamar a atenção da mídia, trabalhando com caridade e escrevendo livros infantis. Porém, a mídia passou a escrever manchetes negativas sobre Fergie – como era chamada na época. Segundo os jornais, ela estava com problemas financeiros e tinha amizades “suspeitas” com outros homens, incluindo o seu conselheiro.
Esse conselheiro, por sua vez, foi o protagonista da polêmica que praticamente acabou com o casamento de Sarah e Andres. Em 1992, a imprensa divulgou uma foto em que Bryan supostamente estava chupando os dedos da duquesa! Anos depois, foi divulgado que Sarah havia cerca de 4 milhões de dívidas em libras, o que levou a rainha Elizabeth II a fechar o seu portfólio para a nora.
Em 1996, por fim, a duquesa perdeu seu título real quando se divorciou oficialmente do príncipe Andrew.
Triângulo amoroso: Diana, Charles e Camilla
Em 1995, o casamento da princesa Diana e príncipe Charles já havia chegado ao fim, mas só a partir deste ano os motivos ficaram aparentes para a grande mídia. Na época, Lady Di fez uma declaração explosiva para a BBC, que deixou claro que ela estava sendo traída: “Eramos três neste casamento, estava um pouco cheio”.
Esta foi a frase dita por Diana, quando questionada se ela acreditava que a presença de Camilla teria sido um fator determinante para que o seu casamento tivesse acabado.
Na época, a entrevista pegou a família real de surpresa: “Não havia muito que pudéssemos dizer”, disse o secretário de imprensa da rainha à CNN.
A morte de princesa Diana
Um ano após a polêmica entrevista, Lady Di veio a falecer em um acidente de carro enquanto estava de férias na França com seu então namorado, Dodi Fayed. Quando a notícia correu o mundo, a família real emitiu um comunicado dizendo que estava “profundamente chocada e angustiada” com a notícia. Mas “para a população aflita, isso não parecia nada”, lembra a historiadora Kate Williams em “The Windsors”.
A população britânica esperava uma maior demonstração de amor, carinho e luto pela morte de Diana. Por fim, em seu funeral, a rainha disse que Diana era um “ser humano excepcional e talentoso”.
Harry nazista?
Como um dos jovens mais polêmicos e escandalosos da realeza, o príncipe Harry comparecia a diversas festas. Em uma delas, o príncipe usava uma camisa com um distintivo nazista no braço e esquerdo. A produção havia sido escolhida por ele para “curtir a noite”.
A atitude chamou a atenção de grupos judaicos em todo o mundo. O rabino Marvin Hier, do Simon Wiesenthal Center, em Los Angeles, disse que era “indesculpável que um membro da família real fizesse isso” e chamou a ação de Harry de “uma desgraça para a Inglaterra”. “Acho que você deveria se juntar à delegação britânica que vai ao 60º aniversário da libertação de Auschwitz”, disse ele à CNN. O príncipe então admitiu que havia tomado uma decisão ruim e se desculpou: “Sinto muito se ofendi alguém”.
Amigo de Jeffrey Epstein!
Uma das muitas polêmicas enfrentada pela rainha Elizabeth, foi a acusação de envolvimento de seu filho, príncipe Andrew, com o pedófilo condenado Jeffrey Epstein. Nas acusações feitas a Epstein, uma mulher chamada Virginia Giuffre, alegou que Epstein a traficava e a forçou a praticar atos sexuais com seus amigos, incluindo o príncipe Andrew, quando ela tinha 17 anos. Segundo ela, Andrew sabia que ela era menor de idade nos Estados Unidos na época.
Após não se retratar pelo ocorrido e não parecer ter se comovido com a acusação, Andrew foi destituído de seus títulos militares e de suas instituições de caridade. A rainha também o despojou de seu status de “sua alteza real”: ele foi para o exílio permanente.
A saída de Harry e Meghan da realeza
O príncipe Harry e Meghan, sua esposa, decidiram se afastar de seus deveres reais em 2020. Após a decisão, os dois não seriam mais membros ativos, não serviriam à realeza e teriam suas nomeações militares honorárias revogadas e patrocínios reais.
Até então, este parecia ser o pior cenário, mas tudo mudou quando, um mês depois de sua saída da família real, Harry e Meghan concederam uma entrevista reveladora à Oprah Winfrey.
“Na entrevista, a duquesa de Sussex disse que, a certa altura, sua vida como realeza britânica era tão isolada e solitária que ela “não queria mais estar viva”. Segundo Meghan, ela perdeu toda a sua liberdade quando entrou para a realeza, não teve acesso ao seu passaporte, carteira de motorista ou chaves, que só foram devolvidas quando o casal se mudou.
Além disso, Meghan também alegou que a família real é racista e tinha várias “preocupações e conversas sobre como a pele de seu filho Archie poderia ser escura quando ele nascesse”.
Harry, por sua vez, cobrou um posicionamento de sua família, esperando que eles pudessem emitir algum apoio público e antirracista, mas eles não fizeram nada, e isso magoou o príncipe.
