Maria Antonieta: quarto secreto da rainha reabre em palácio
Maria Antonieta foi conhecida por ostentar luxo enquanto era rainha da França
Como Rainha da França, Maria Antonieta viveu no Palácio de Versalhes e ostentou muito luxo durante seu reinado. Ela se casou com o rei Luís XVI aos 14 anos e reivindicou o apartamento do primeiro andar como seu, bem como os vários quartos privados localizados atrás de uma porta secreta em seu quarto - e agora esses espaços pouco conhecidos foram reabertos para visitação!
Com 5 anos de reformas, o projeto exigiu vários anos de pesquisa e restauração para despertar a riqueza e a coerência de um conjunto de quartos eminentemente feminino. Os espaços reabertos são onde Maria Antonieta brincava com os filhos e recebia os amigos nas horas vagas. Alguns quartos seguem o tema original, como o Quarto Méridienne e o Quarto Ouro.
Outros espaços da residência incluem sua biblioteca, uma sala de jantar e uma sala de bilhar. Os quartos estão distribuídos por dois pisos com vista para um pátio interior. Os aposentos menores no último andar eram reservados para uso pessoal de Maria Antonieta, bem como para seus criados e camareiras.
Quem foi Maria Antonieta?
Maria Antonieta foi uma das figuras mais conhecidas da história da França e da Revolução Francesa. Ela nasceu em 2 de novembro de 1755, na Áustria, e se casou com o rei Luís XVI da França em 1770, quando tinha apenas 14 anos. Ela ficou famosa por seu estilo de vida extravagante e pelos excessos da corte francesa, o que contribuiu para a sua impopularidade entre a população francesa. Ela era conhecida por sua paixão por moda, festas e diversões, e gastava grandes quantias de dinheiro em roupas e joias luxuosas.
Durante a Revolução Francesa, que começou em 1789, Maria Antonieta se tornou um símbolo da monarquia absolutista e da desigualdade social. Ela foi acusada de influenciar o rei em suas políticas e de ser indiferente ao sofrimento do povo francês. Em 1793, Maria Antonieta foi julgada e condenada por traição, conspiração contra o Estado e outros crimes. Ela foi guilhotinada em 16 de outubro de 1793, aos 37 anos.
Após a sua morte, Maria Antonieta se tornou um símbolo de vítima e mártir, e sua história foi romantizada ao longo dos anos. Ela continua sendo uma figura histórica controversa e fascinante, representando os excessos da monarquia francesa pré-revolucionária.
