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Jejum intermitente: como a técnica pode trazer benefícios a saúde

Saiba como funciona a polêmica técnica de intercalar horas de jejum com horas de alimentação e quais são suas contra indicações
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Vivemos com a ideia de que comer de três em três horas é a maneira mais adequada de manter uma vida e alimentação saudáveis, e realmente é, porém não a única. Uma outra alternativa muito comentada é o jejum intermitente. Celebridades como Jennifer Aniston já se assumiram adeptos à esta ''dieta'' tão polêmica e que vai muito além da estética e perda de peso. 

Com o passar dos anos, pesquisas de profissionais da área, como nutrólogos e nutricionistas, a apontam como um grande beneficiador para aqueles nao conseguem manter a alimentação regulada em horários exatos. Muito se fala sobre essa técnica, mas o que é exatamente o jejum intermitente?

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Segundo a Dra. Esthela Oliveira - médica do esporte, pós-graduada em nutrologia e medicina integrativa - o jejum intermitente é uma estratégia alimentar que intercala períodos de jejum com períodos de alimentação, fazendo com que o corpo  utilize seus estoques de gordura.  Assim, se a pessoa que adotá-lo estiver com sobrepeso ou obesidade, notará um resultado mais eficaz por possuir um estoque de gordura corporal maior.

"Nesses períodos sem ingerir alimentos, o organismo consome as calorias que já estão reservadas no corpo para produzir energia", comenta Dra. Esthela. Os resultados já podem ser notados a partir da segunda semana, dependendo da estratégia adotada - esta que pode variar de 12 a 24 horas de jejum, incluindo as horas de sono, diariamente ou em dias alternados.

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A queima de gordura não está associada apenas à redução do consumo calórico, mas também à alterações nos hormônios provocadas pelo processo. De acordo a médica, ao permanecer por muitas horas sem comer, os níveis de insulina e glicemia no sangue são reduzidos, o que facilita o uso da gordura acumulada pelo corpo.

No entento, por esse motivo, para quem não segue o método, mas está em fase de emagrecimento, é importante ingerir alimentos com baixo índice glicêmico, principalmente no café da manhã, com frutas como abacate e morango e cereais.

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Ainda assim, é necessário lembrar que, apesar de consumir a gordura corporal, o jejum intermitente não elimina a necessidade de uma alimentação adequada e balanceada. O consumo de alimentos ricos em vitaminas e minerais, pouco gordurosos e com pouco açúcar é essencial para quebrar esses períodos de jejum para que o organismo continue utilizando os estoques de gordura já existentes, sem ficar sobrecarregado. E não esquecer de sempre se manter-se hidratado. Água com e sem gás, chá e café sem adoçante ou açúcar são permitidos durante todo o tempo. 

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Finalmente, mesmo com benefícios comprovados, Dra. Esthela destaca que cada organismo pode apresentar uma resposta diferente, dependendo da interferência de outros fatores. Sem uma indicação geral, cada corpo funciona de um jeito e, como todas as outras técnicas do mundo, há contra-indicações. Para diabéticos, por exemplo, o jejum intermitente nao é indicado, pois afeta os níveis de glicemia do corpo, para crianças também não, pois elas têm uma necessidade calórica muito alta por estarem em fase de crescimento e nesse caso, o melhor é a reeducação alimentar. Sendo assim, a melhor estratégia é a individualizada e deve ser pensada junto a um profissional da saúde.

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