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Foliculite: o que é e como tratar

Popularmente conhecida como acne ou espinha no couro cabeludo, a foliculite precisa de cuidados especiais! Confira

Cuidados com a pele
Cuidados com a pele

Você já ouviu falar sobre a foliculite? Ainda que ela seja muito parecida com espinhas no couro cabeludo, ela não tem uma relação direta com a acne no rosto, e, por sua vez, a foliculite precisa de cuidados especiais - até mesmo para que não ocorra a perda irreversível do cabelo nesta região. Aqui, conversamos com especialistas e tiramos as maiores dúvidas!

Qual é a diferença entre acne e foliculite?

“As pústulas, bolinhas de pus, que aparecem no couro cabeludo são frequentemente confundidas com acne. Mas, apesar de semelhantes, são lesões diferentes” explica a Dra. Jaqueline Zmijevski, dermatologista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, membro da Associação Brasileira de Medicina Estética e Fellow em Tricologia pela Associação Médica Brasileira (AMB). “A acne se caracteriza por um processo inflamatório das glândulas sebáceas. Já as pústulas do couro cabeludo são inflamações ou infecções do folículo piloso”. 

“A unidade pilossebácea engloba o pelo mais a glândula sebácea, de forma que as duas estruturas estão intimamente relacionadas, porém, alterações nessas estruturas em separado podem manifestar diferentes doenças. Quando o alvo da inflamação é o folículo piloso, podemos ter diferentes tipos de foliculite, que variam conforme o agente agressor” explica Jaqueline.

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De acordo com a médica, essas lesões surgem quando o folículo piloso é alvo de um processo inflamatório, associado ou não à presença de patógenos como bactérias e fungos, que fazem surgir essas bolinhas de pus ao redor dos pelos. “Não há relação direta entre a acne no rosto e a foliculite no couro cabeludo. Pacientes que têm mais acne podem ou não ter foliculite no couro cabeludo, assim como aqueles que não sofrem com espinhas também podem ter inflamação do pelo”, diz a médica.

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Como tratar a foliculite?

“As principais orientações são: não estourar as bolinhas de pus e não se automedicar. Procurar orientação médica especializada para que se possa ter um diagnóstico. Algumas das foliculites do couro cabeludo evoluem para um processo cicatricial com destruição definitiva do folículo piloso, ou seja, perda irreversível dos fios de cabelo da região acometida”, diz a médica.

“Antes de tudo, ter o diagnóstico adequado é o que deve ser feito. Quando temos o nome e sobrenome do problema, conseguimos tratar adequadamente evitando a progressão do quadro que pode, muitas vezes, se tratar de uma condição crônica”.

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Segundo a Dra. Jaqueline, essa lesão pode ser preocupante. “A persistência desse tipo de lesão é sempre um sinal de alerta devido às chances de ser uma alopecia cicatricial. Diante da presença dessas lesões persistentes, ou que vão e voltam, dolorosas, múltiplas, associadas à perda dos fios, procure seu dermatologista de confiança”, diz a médica.

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E como evitar a foliculite?

Não há uma recomendação especial para evitar esse tipo de problema, mas manter a higiene do couro cabeludo em dia minimiza as chances de uma infecção bacteriana ou fúngica. 

“No caso das foliculites inflamatórias, como, por exemplo, a decalvante ou queloideana, evitar os traumas no couro cabeludo como o atrito no colarinho, tração excessiva ao prender os fios e uso de alisantes”, diz a dermatologista.

Segundo Ana Paula Kascher, diretora comercial da B.URB, usar o shampoo adequado, como o WestWood da BURB, também faz diferença. “Ele é indicado para todos os tipos de cabelo, desenvolvido com uma fórmula leve, refrescante e energizante capaz de promover higienização eficiente dos cabelos, além de possuir ativos de alta propriedade hidratante e fortalecedora dos fios capilares. Dessa forma o produto que tem uso diário estimula o crescimento de cabelos fortes, bonitos e saudáveis”, finaliza Ana.

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