Meryl Streep ficou indignada com salário em O Diabo Veste Prada

Meryl Streep é uma das atrizes mais renomadas e respeitadas de Hollywood, e sua luta por um salário justo em “O Diabo Veste Prada” (2006) é um exemplo emblemático das desigualdades que ainda permeiam a indústria cinematográfica. Inicialmente, ao ser convidada para interpretar a icônica Miranda Priestly, Streep se deparou com uma oferta salarial que considerou "um insulto". E com a sequência do filme que acaba de ser anunciada, relembre agora essa história:

Em uma entrevista à Vanity Fair, ela comentou: “Eu pensei: ‘Você está brincando comigo?’ Eu não me importava com o que as pessoas pensavam. Eu sabia que o que estava sendo oferecido não era suficiente, e estava pronta para dizer não.” Após negociações intensas, Streep conseguiu um aumento significativo, assegurando que sua remuneração refletisse seu status como uma atriz de prestígio.

Meryl Streep tem sido indicada ao Oscar impressionantes 21 vezes, um recorde na história da premiação, e venceu em três ocasiões: melhor atriz por Kramer vs. Kramer (1979) e A Dama de Ferro (2011), além de melhor atriz coadjuvante por A Escolha de Sofia (1982). Apesar de seu talento indiscutível e sua trajetória repleta de conquistas, a realidade é que muitas atrizes enfrentam obstáculos semelhantes ao tentar garantir compensações justas.

Com a nova sequência de O Diabo Veste Prada em pré-produção, conforme informações da Film and Television Industry Alliance, as filmagens estão programadas para iniciar no final de novembro deste ano. A narrativa da continuação explorará novos desafios enfrentados por Miranda Priestly, em um cenário onde as revistas impressas estão em declínio e o digital ganha cada vez mais espaço. Embora o filme gere expectativa, a luta de Streep por valorização na indústria continua a ser o foco principal, ressaltando a necessidade de mudanças significativas.

A verdadeira força de Meryl Streep reside não apenas em suas atuações memoráveis, mas também em sua disposição para lutar por um tratamento justo, destacando as desigualdades que ainda precisam ser enfrentadas em Hollywood. Sua experiência serve como um poderoso lembrete de que, apesar dos avanços, a indústria cinematográfica ainda precisa fazer progressos significativos para garantir a equidade e o respeito a todos os artistas.