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Smartphone deixa de ser apenas uma ferramenta de comunicação com IA

Na era da inteligência artificial, o smartphone deixou de ser apenas uma ferramenta de comunicação para se tornar o centro de controle da nossa vida digital

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Foto: Unsplash.

Na palma da mão! Na era da inteligência artificial, o smartphone deixou de ser apenas uma ferramenta de comunicação para se tornar o centro de controle da nossa vida digital.

Há 50 anos, assistimos à televisão anunciando a chegada de uma tecnologia revolucionária: o telefone celular. O repórter tinha nas mãos uma peça enorme e pesada, que prometia algo novo e irresistível: liberdade, comunicação instantânea e, claro, muito status para quem o possuísse. Logo se tornou um objeto de desejo. Décadas se passaram, e o que começou como um dispositivo de “liga e desliga” evoluiu para uma revolução social. Hoje, estima-se que 78% da população mundial acima dos 10 anos tenha um smartphone.

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Foto: Darina Belonogova / Pexels.

No entanto, neste ano, a escalada tecnológica desse objeto portátil atingiu um novo patamar com a inclusão da inteligência artificial (IA). Mas o que isso realmente significa? Melhorias, muitas melhorias. 

Os assistentes virtuais, como Siri, Google Assistant e Alexa, estão se tornando mais sofisticados. Somados à IA, eles agora podem aprender os hábitos do usuário, antecipar suas necessidades e oferecer soluções personalizadas. Serão capazes de responder a perguntas mais complexas, prever compromissos e automatizar tarefas diárias, como ajustar a iluminação de uma casa ou preparar uma agenda de trabalho – tudo antes mesmo de o usuário precisar pedir, uma conveniência quase intuitiva. Um exemplo disso é a integração que acontece no Iphone 16 da Apple, entre Chat GPT, Siri e ferramentas de escrita. Com essa sincronia, o usuário consegue ter ainda mais ações sem a necessidade de alternar entre as ferramentas. A Siri pode acessar o Chat GPT para determinadas solicitações, incluindo perguntas sobre fotos ou documentos.

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Foto: Sanket Mishra / Pexels.

A IA também permite aos smartphones melhorarem o próprio desempenho. Ela gerencia o uso de bateria de forma inteligente e organiza aplicativos priorizados com base em nossa utilização. Isso garante não apenas uma experiência mais fluida, mas também maior durabilidade dos aparelhos, sem que o usuário precise se preocupar com configurações manuais. Além disso, ela vai redefinir a forma como capturamos fotos e vídeos. Como o que acontece no Moto G85 5G da Motorola, que mantém seu vídeo estabilizado automaticamente, mesmo girando o telefone em até 360 graus. Esse recurso avançado nivela a gravação em um ponto do horizonte para que você possa fazer parte da ação sem se preocupar com a movimentação da câmera. 

Nossa saúde também sofrerá impacto, pois sensores presentes em smartphones já monitoram o sono, os batimentos cardíacos e outras métricas importantes. Prova disso é o anel que a Samsung lançou, o Galaxy Ring, que, em sincronia à IA do telefone, analisa os dados oferecendo insights personalizados, como recomendações de exercícios ou ajustes na rotina de sono, transformando o celular em um verdadeiro assistente de bem-estar.

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Foto: Céline / Pexels.

O reconhecimento facial e de voz, essencial para desbloqueio de dispositivos e transações seguras, será mais preciso com IA, pois ela pode identificar com mais eficácia padrões específicos de um rosto ou voz, mesmo com mudanças como envelhecimento ou variações na iluminação, além de dificultar falsificações. Ela não só melhora a segurança dos dispositivos como também oferece mais controle sobre os dados pessoais. Sistemas de criptografia e análise de comportamento ajudam a detectar atividades suspeitas e bloquear invasões antes mesmo que elas ocorram. Isso dá ao usuário mais confiança ao realizar transações financeiras ou armazenar informações pessoais no telefone.

A realidade aumentada (AR) e virtual (VR) são áreas que dependem muito de IA para oferecer uma experiência f luida e envolvente. Nos smartphones, a interação entre o mundo digital e o físico vai se tornar cada vez mais fácil, permitindo que as pessoas usem AR para fazer compras on-line (visualizando móveis em casa, por exemplo) ou em atividades educacionais interativas.

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Foto: Unsplash.

Para quem viaja ou trabalha internacionalmente, os sistemas de tradução já geraram impacto na comunicação. O Interpreter do Galaxy AI da Samsung, por exemplo, traduz em tempo real tudo o que você precisar, em uma conferência global em outro idioma, compreendendo um guia turístico ou até permitindo a leitura de placas e documentos instantaneamente.

ESSAS inovações TRAZEM implicações PRÁTICAS NO COTIDIANO. COM celulares MAIS RÁPIDOS, INTELIGENTES E capazes, HAVERÁ AUMENTO NA eficiência DAS TAREFAS E MAIOR conectividade, E A FUSÃO ENTRE O mundo FÍSICO E O DIGITAL SERÁ cada vez mais EVIDENTE.

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Foto: Andrea Piacquadio / Pexels.

Todas essas inovações trazem implicações práticas no cotidiano. Com celulares mais rápidos, inteligentes e capazes, haverá aumento na eficiência das tarefas e maior conectividade, e a fusão entre o mundo físico e o digital será cada vez mais evidente. O smartphone agora se consolida como o centro nervoso de nossa vida digital, integrando trabalho remoto, automação residencial e até a gestão da saúde. Essa transformação exigirá que as pessoas se adaptem a novos comportamentos, enquanto novas oportunidades de negócios e serviços também surgirão em torno dessas tecnologias emergentes.

Chegamos ao ponto em que o dispositivo que foi criado para nos conectarmos com outras pessoas agora também se conecta com máquinas. E o futuro? Ele já está aqui, na palma da nossa mão.

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Foto: Unsplash.

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