Casa de Criadores: inovação e sustentabilidade na passarela de SP

A @pedra.bra abriu a tarde de sábado da Casa de criadores na Praça Ramos de Azevedo, centro histórico de São Paulo, ressignificando materiais residuais. Dentro do Projeto Lab, a @aneoutopia, de Erico Valença, propõe uma fusão de design de moda e ficção científica misturando para esta coleção silhuetas das décadas de 1990 e 60 em tecidos plastificados, transparências, casacos longos, recortes circulares e cartela de cor fria. A UMS 458, de Lucas Lyra, veio na sequência com looks urbanos e pegada gótica.

Estilista indígena, Dayana Molina foi a primeira mulher no Brasil a falar sobre a representação indígena na moda, criando o movimento #decolonizeamoda. Comprometida com o meio ambiente, feita e liderada 100% por mulheres, sua NALIMO ATELIER se voltou para o Maracatu nesta coleção. As peças trazem riqueza de texturas, alfaiataria leve, artesanias e manualidades em materiais como palha, malva, algodão e linho.

Para a Estúdio Traça, Guilherme Amorim foi buscar inspiração nas groupies do Glam Rock, vestidas com calças de couro justas, jaquetas com franjas e tops de lurex. As silhuetas justas são protagonistas, cortes inesperados e botões estratégicos oferecem multifuncionalidade às peças e o jeans veio modelado em alfaiataria. Tudo arrematado com tênis “setentistas” Converse Brasil. E a @simsukeban, da estilista Sim Sukeban, resgatou o início da imigração japonesa unindo a referências nipônicas, animais marítimos, materiais rurais e moda periférica handmade.