Dior e sua manifestação feminista no Fall 2018; veja tudo aqui
Em 2018, a França celebra 50 anos das greves e manifestações de Maio de 68. Não é de se admirar que a mais feminista das designers da alta moda atualmente quisesse trazer a temática dinâmica e criativa para a passarela.
Para o Outono-Inverno 2018/19 da Dior, Maria Grazia Chiuri tenta reviver uma época em que a sociedade que era conhecida (e, por consequência, a moda) viu suas regras caírem por terra.
Novas ideias, puro pensamento criativo e experimentação de novos âmbitos do conhecimento. O kilt, uniforme que já carrega tamanho simbolismo, cruza a passarela e cria um diálogo sobre a questão das diferenças de gênero. Os comprimentos diminuíram, assim como as saias nos anos 60, e aparecem em materiais inesperados e usadas com longas jaquetas e casacos.
"Não é não", diz o moletom que abre o desfile e lembra do bordão tão usado por mulheres brasileiras no último carnaval, mas que poderiam ter sido ditas em alguma premiação em Hollywood. O movimento é global, assim como o xadrez, tão presente nas coleções de inverno desta temporada de fashion week. Franjas, transparências e patchwork completam a coleção rebelde e, ainda sim, bem "Dior".
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