SPFW N59: Dario Mittmann, o despertar de consciência pela máquina
Deborah Secco fecha a passarela de Dario Mittmann no desfile para a SPFW N59!
Iniciando pelo fim: Deborah Secco fechou a passarela de Dario Mittmann em uma armadura tecnológica que chorava lágrimas negras, representando o despertar de consciência pela máquina e reforçando o questionamento do designer: “Até que ponto a gente vai ser uma criatura humana?”.
Em uma inteligente - e amedrontadora - reflexão sobre a relação inteligências humana e artificial, Mittmann apresentou a coleção “Golem: uma odisséia transhumanista”. Foram desfilados looks oversized que brincavam com técnicas artesanais e inovadoras, além de complexas manipulações de tecidos - destaque para o longo vestido confeccionado com uma mistura de crochê e látex.
Enquanto vestidos vazados deixavam a pele à mostra, tops - desenvolvidos em colaboração com Ludmilla Obrigon - imitavam sua textura em uma incrível experimentação têxtil. Peças e acessórios produzidos a partir da impressão 3D igualmente faziam parte desta narrativa distópica.