Chay Suede é a nova capa digital da L'Officiel Hommes
Estrela da capa digital da L’Officiel Hommes Brasil, Chay Suede revela sua paixão pela moda e encanta com seu sorriso, simpatia e dedicação artística.
Chay Suede, aos 31 anos, é inegavelmente um dos mais talentosos artistas de sua geração, combinando talento, beleza e total comprometimento em seus papéis. Chay, que na certidão de nascimento é Roobertchay Domingues da Rocha Filho, cativou o público com sua multiplicidade artística, versatilidade e charme na essência da alma.
Atualmente, ele está se preparando para assumir o papel de Mavi na próxima novela das 21h da TV Globo, um personagem complexo e totalmente distinto de qualquer outro que já tenha interpretado. Em meio ao seu processo criativo, Chay falou com L’Officiel e esbanjou fashionismo em um editorial fantástico clicado no melhor estilo Saint Laurent de ser.
Fotos: Juliana Rocha - @_rochajuliana
Edição de Moda: Thiago Biagi - @thiagobiagi
Produção de Moda: Guilhermo Lima - @guilhermo_lima
Grooming: Yanke - @muayanke
Assistente de fotografia: Renato Toso - @renatogon / Frankling Almeida - @franklindalmeida
Como está a expetativa para voltar as novelas?
Eu não vejo a hora de voltar as novelas, não vejo a hora de reencontrar alguns dos meus antigos parceiros como João Emanuel e Adriana Esteves, e também não vejo a hora de trocar e colaborar com os novos. Estou muito entusiasmado pra dar vida a esse novo personagem, complexo e bem diferente de qualquer outro que interpretei numa novela anteriormente.
Você já está construindo seu novo personagem? Pode nos falar um pouco sobre ele?
Meu personagem se chama Mavi. Ele é um homem que viveu a vida tendo que lidar com a rejeição, em quase todas as suas relações. Mavi é uma pessoa muito só, que não aprendeu a amar porque nunca foi amado, e isso faz com que ele também não tenha a clareza e a saúde necessária pra reconhecer o que é o amor e consequentemente ser empático em suas relações.
Como é seu processo criativo para dar vida aos personagens?
Acho que a minha idéia de construção, é, em primeiro lugar dar vida a alguém que existe, e buscar todos os elementos que tornam aquela pessoa alguém possivelmente real. As coisas que o personagem diz e faz, precisam fazer parte do mesmo universo em que habita o sapato que ele usa ou cabelo que ele tem. Por isso, no meu processo criativo, todas as hipóteses importam muito, desde a música que ele escuta, até o lugar em que ele se sentava na sala de aula.
Imaginar todas essas possibilidades, e dar vida a elas, mesmo que internamente, é o grande barato de interpretar. Poder lidar criativamente com uma vida possível fora da minha, e adornar essa existência com muitos detalhes e memórias, é um processo que não tem preço e me engrandece como pessoa.
Você tem o desejo de ter uma carreira internacional? Existe planos pra isso?
Tenho desejo de trabalhar com muitos diretores, atores e roteiristas que atuam fora do Brasil, mas também tenho um desejo proporcional de trabalhar com muitos outros que ainda não trabalhei aqui dentro. Acho que, muito mais do que uma carreira internacional, tenho desejo por trabalhar com artistas interessantes, que vão me inspirar, ensinar e motivar.
Com dois filhos e uma vida profissional agitada, quais são os mecanismos que vocês usam para sempre estarem juntos como um casal?
Não há nada no mundo que eu goste mais do que dividir a vida com a Laurinha, nem acho que usamos mecanismos pra sempre estarmos juntos, porque já estamos sempre juntos. Minha família é minha prioridade sempre, e estarmos unidos e próximos nas pequenas e grandes coisas é o que dá sentido a minha vida.
Como é a sua relação com a moda?
Eu adoro moda porque adoro ver artistas se expressando criativamente por meio de seus talentos, e porque adoro a capacidade humana de se comunicar elaboradamente através da estética. No fim das contas, a forma com qual você escolhe se vestir sempre irá dizer muito sobre quem você é ou está. E eu incluiria muitos outros elementos que vão além do que se pode ver com os olhos. Os perfumes por exemplo, sempre achei que o olfato é nosso sentido mais subestimado, o que menos exercitamos voluntariamente, mas a verdade é que, pelo menos pra mim, um perfume pode comunicar tanto quanto todo artifício estético visualmente tangível.
Quais são as principais diferenças entre Chay “famoso” e o Chay de dentro de casa?
O "Chay famoso" é um recorte muito específico, uma projeção inevitavelmente incompleta do que é um ser humano em sua totalidade. O que não significa de maneira nenhuma que essa projeção não seja, um fragmento legitimo do que eu sou de fato. Assim como o "Chay em casa", é também, entre outras coisas, resultado da coisa anterior, mas muito menos projetado e muito mais real. Acho que os dois momentos se sustentam, e a busca é, e sempre será encontrar saúde e alegria no processo delicado e prazeroso, que é ser pai, marido e artista antes de ser uma pessoa pública.
- Um livro: O penúltimo que li, Latim em pó
- Um lugar que gostaria de voltar: Paris
- Um lugar que você quer conhecer: Japão
- Uma série: Succession
- Um filme: Cidade de Deus
- Uma novela: Vale Tudo
- Uma comida: Moqueca
- Um defeito: Deixar que o excesso de autocrítica me paralise às vezes
- Uma qualidade: Prestar atenção nos mínimos detalhes de tudo e ter boa memória pra lembrar de cada coisa.