Christopher Uckermann em entrevista para a L'Officiel Hommes
Após o lançamento de seu single "Pase Lo Que Pase", Christopher Uckermann conversou exclusivamente com a L'Officiel Hommes Brasil. Confira!
O cantor e ator mexicano Christopher Uckermann está de volta ao cenário musical como solista! Seu mais recente single "Pase Lo Que Pase" marca um novo capítulo em sua carreira, reafirmando a versatilidade do artista após uma turnê mundial de sucesso com o grupo RBD.
Trazendo uma mistura envolvente que combina elementos do pop com conceitos futuristas, o single é uma das faixas de seu próximo álbum e chega para provar sua habilidade única de contar histórias e emocionar através da música. "Pase Lo Que Pase" é o primeiro trabalho solo musical do cantor desde 2020, quando lançou o EP "Sutil Universo" e a faixa em inglês "Heal Together". Nesta nova era, Christopher traz à tona ideias atemporais, como a conexão entre almas gêmeas, enfatizando que o amor é um poder transformador. Com o lançamento, ele continua a se reinventar, não só firmando suas raízes na música, mas também abrindo portas para novos projetos e colaborações, e se conectando ainda mais com seu público.
Em uma entrevista exclusiva para a L'Officiel Hommes Brasil, Christopher fala um pouco sobre essa sua nova era, seu processo criativo, inspirações e planos para o futuro. Confira!
LO: "Pase Lo Que Pase" marca o início de uma nova era musical para você. Como você descreveria essa nova fase? O que você aprendeu sobre si mesmo durante o processo de criação e lançamento deste single?
C: "Pase Lo Que Pase" marca o início de uma nova era musical e um novo estágio na minha vida onde eu posso me comunicar e ter uma melhor conexão com os fãs, de uma forma mais honesta. Esse processo tem sido incrível e acredito que as pessoas vão poder me conhecer muito melhor.
LO: Você é um artista independente e sempre teve um estilo musical muito característico. Houve alguma mudança no estilo em si ou nas suas influências desde o seu último trabalho solo?
C: Sim, eu sou um artista independente. Sempre tive um estilo musical muito particular. O disco vai por uma abordagem diferente. Eu comecei a trabalhar primeiro no conceito e depois na música. O álbum é uma mistura de funk americano, sons retros, um pouco de anos 80 e pop contemporânea. Basicamente isso.
LO: Você disse que o seu novo álbum seguirá uma "linha do tempo" contando uma história. O quanto da "história do Christopher" tem em cada uma delas?
C: Tem um pedaço de mim em cada música, pois cada uma delas é uma extensão minha. Minha perspectiva, minha visão da vida, o que eu penso, o que eu sinto, minhas emoções, minhas vulnerabilidades. Eu usei muito da numerologia. A primeira música é o número 1, que representa você mesmo, representa essa conexão de si mesmo com o divino. E vamos contando essa história com os números até terminar na faixa 11, que o número representa o fim da vida, o fim dos ciclos.
LO: Como você vê a interseção entre o amor, o futurismo e a natureza em "Pase Lo Que Pase"? Há alguma conexão específica que você quis explorar entre esses elementos?
C: Existe uma conexão especial entre amor, futurismo e natureza. Eu amo a natureza, sempre que eu me conecto com ela, me sinto em paz. Quando eu estou com a minha alma gêmea, é da mesma forma. Mesmo que às vezes tenhamos momentos difíceis, no fim do dia eu evoluo e me sinto em paz. Existe uma conexão clara de sensações. Sobre futurismo, eu sempre me pergunto "como o amor vai se manifestar no futuro? existe amor no espaço, em diferentes planetas? o amor vai evoluir no futuro?". Isso constantemente fica na minha cabeça.
LO: Pode nos falar mais sobre o processo criativo por trás da produção do clipe? Houve algum desafio ou dificuldade específica ao tentar capturar a visão que você tinha para a música?
C: Nós nos divertimos tanto gravando esse clipe. Gravamos no México bem dentro da mata. Eu disse como a natureza era importante para mim. Temos essa "tribo", que são os dançarinos, mas eles representam essas almas antigas. Eu quis criar esse ambiente mágico onde almas antigas se encontram e meio que comunicam telepaticamente e são bem sábias. Tem esse casal que se apaixona mas é a evolução do amor, não é amor comum, é amor sem vítimas. Foi muito divertido. Tem também dança contemporânea.
LO: Você já comentou que provavelmente não fará tour com o novo álbum, mas existe a possibilidade de fazer alguns pockets shows com este novo trabalho? O Brasil estaria incluído?
C: Brasil com certeza vai estar na minha rota de turnê. Acredito que não faça turnê esse ano pois quero que as pessoas ouçam meu disco e sintam essa conexão. Talvez ano que vem eu entre em turnê e espero passar por Argentina, Chile, México, América Latina de modo geral e uma parte da Europa, mas Brasil está definitivamente nos meus planos. Eu só quero tocar ao vivo, é tudo que quero fazer.
LO: Quem são os artistas ou bandas que mais te influenciam atualmente? Há alguma colaboração dos sonhos que você gostaria de realizar no futuro?
C: Algumas das minhas maiores influências são Prince, Michael Jackson, Queen e Jamiroquai, artistas clássicos, dos anos 80 e 90, performers, vocalistas principais, artistas que não só escrevem suas músicas mas criam conceitos e tocam instrumentos.
LO: Existe algo nesse meio artístico/musical que você tem vontade de fazer e que ainda não teve oportunidade?
C: Tem tantas coisas que eu quero fazer nesse meio artístico. Eu me considero um filósofo. Eu amo filosofia. Eu amaria escrever um livro no futuro. Fazer conexões entre o que eu escrevo, o que eu toco, o que eu imagino nos meus conceitos... algo bem 360°. Eu faço música pois gosto de falar sobre consciência. Gosto dessa conexão entre seres-humanos. Até experimentar novos gêneros musicais seria incrível. Quero continuar estudando música e continuar crescendo e criando novos mundos.
LO: Durante a Soy Rebelde Tour você esteve super envolvido com a produção dos shows em todos os sentidos. Quando falamos sobre backstage, qual foi a parte que você mais gostou de fazer?
C: O que eu mais amei em estar no backstage é que estávamos fazendo piadas o tempo todo, coisas estúpidas, nos divertindo. As pessoas não tem essa noção pois só veem a dança e música mas nós bastidores estamos nos divertindo, sempre. Algo sempre dá errado, não um errado muito sério, mas imprevistos que acontecem e são normais, e ficamos rindo dessas cassetadas que acontecem.
LO: Recentemente você fez um trabalho com a Tommy Hilfiger. Qual sua relação com a moda atualmente e como isso influencia na sua imagem pública e carreira?
C: Meu relacionamento com a Tommy foi incrível, incrível!! Uma das minhas collabs favoritas. Tempo é um conceito muito importante na minha vida, sempre falo sobre tempo e espaço. Então como estamos falando de relógios foi muito importante para mim.
LO: Existe algum designer ou marca de moda que você gostaria de colaborar um dia? Se sim, quem e por quê?
C: Eu não sou muito da moda. Não é algo que eu faço de propósito mas eu gosto muito de me vestir com roupas confortáveis que representam meu "eu superior" de alguma maneira. Gosto de inovar quanto a roupas, quero sentir essa conexão. Eu gostaria de no futuro criar a minha própria marca.
LO: Se você pudesse voltar no tempo, teria feito algo diferente na sua trajetória profissional? Tem algum momento da sua carreira que você tem vontade de viver outra vez?
C: Eu adoraria voltar no tempo só pela diversão em si mas não gostaria de mudar o que aconteceu. Pode parecer clichê mas tudo que foi criou a versão que sou hoje. Mas seria divertido pra caramba voltar no tempo.