Francis Tiafoe é o nome para ficar de olho no tênis mundial
Saiba tudo sobre Francis Tiafoe, o tenista norte americano que ganhou destaque no US OPEN
Frances Tiafoe ganhou os holofotes do tênis mundial, e registrou o melhor resultado de um americano no US Open dos últimos tempos. O atleta mezzo norte americano e mezzo africano de 24 anos superou barreiras de um esporte caro, majoritariamente branco e elitista para crescer no tênis mesmo sem recursos financeiros.
A história inspiradora de Tiafoe começou quando seus pais - que ainda não haviam se conhecido - deixaram Serra Leoa rumo aos Estados Unidos na década de 1990 para escapar de uma guerra civil. Foi na cidade de Maryland que eles se conheceram e tiveram os gêmeos, Franklin e Frances. O pai dos meninos, Constant Tiafoe foi empregado na construção do Centro de Campeões Júnior de Tênis, em Washington e o trabalho dele impressionou tanto que no fim da obra ele foi contratado para ser zelador da instalação.
É aí que o esporte entrou na vida do futuro atleta promissor.Trabalhando em turnos dobrados, Frances Sr. recebeu permissão para transformar um escritório do centro de treinamento em um quarto para ele e os gêmeos, que dividiam uma mesa dobrável como cama, enquanto a mãe, Alphina Kamara, dava plantão como enfermeira. Morando no centro de tênis, o pequeno Frances se encantou pelo esporte.
Ainda bem pequeno, aos cinco anos, ganhou uma bolsa na escolinha do Centro de Campeões. Não demorou muito para que Frances começasse a exibir uma agilidade atlética única - velocidade e habilidade em quadra - combinada com uma sede quase insaciável pelo jogo. Aos oito anos passou a se dedicar efetivamente aos treinos guiado por Misha Kouznetsov. Só aos 12 anos conseguiu o primeiro patrocínio e teve a primeira raquete própria. Aos 17 anos fez sua estreia como profissional, o início da sua carreira promissora.
O tenista surpreendeu no último campeonato com sua vitória sobre o espanhol Rafael Nadal, e o russo Andrey Rublev, classificando-se para semifinais do US Open que não eram alcançadas por um artleta americano desde 2006. Já arrecadou mais de US$ 6 milhões (mais de R$ 31,5 milhões) na carreira. O único americano remanescente na chave principal masculina do US Open, ele já igualou em Nova York sua melhor campanha em Grand Slam - também alcançou as quartas de final no Australian Open de 2019.