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GP de São Paulo: prova de Interlagos muda de nome e é confirmada até 2025

Adan Adler, novo promotor do evento, destacou o potencial para promover novas experiências ao público dentre e fora da pista
F1 no Brasil
F1 no Brasil

O circuito de Interlagos seguirá como palco da F1 no Brasil pelos próximos cinco anos, conforme acordo com novo promotor da prova paulistana, cujo nome passa a ser GP de São Paulo. As mudanças no evento demarcam um novo modelo de negócio que atualiza as relações entre a categoria e o país. 

A gestão da prova paulistana passa a empresa de investimentos Mubadala, baseada em Abu Dhabi, sob a chefia de Alan Adler, cuja experiência em eventos internacionais, tal como o Rio Open, impulsionou sua indicação para a liderança dessa nova parceria. Adler substitui Tamas Rohony, da Interpub, como promotor do GP do Brasil de F1. A renovação do modelo de negócio contribui para apaziguar a relação entre a categoria e o país, além de encerrar, ao menos temporariamente, a possibilidade de transferência da prova para o Rio de Janeiro.

 
 

A relação havia se desgastado quando a Liberty Media, detentora dos direitos comerciais da F1, descobriu acordo que isentava o Brasil de pagar a taxa anual, de mais de 20 milhões de dólares, para a realização da corrida no país. A situação se agravou por problemas de segurança no entorno da pista.

Para manter a prova em São Paulo, a gestão paulistana teve de convencer a Liberty Media de que as reformas necessárias haviam sido feitas, dentre elas, solucionar a inexistência de uma área destinada para os fãs fora das arquibancadas, seguindo o padrão de todas as outras etapas do campeonato. 

 
 

Antes mesmo do acordo ser oficializado em 10 de dezembro, o governador João Dória já o havia anunciado às vésperas do primeiro turno das eleições municipais. Sobre o esforço para manter a prova na capital paulistana, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB) reforçou a importância do investimento feito, destacando a infraestrutura da cidade, capacitada a promover segurança, além de serviços de alto padrão, bem como os benefícios para a população, como a divulgação da cidade para o mundo, a geração de empregos e o retorno de cerca de 5 vezes do valor investido.

A Fundação Getúlio Vargas endossa a fala do prefeito, constatando que a última edição do GP Brasil, em 2019, foi responsável pela criação de 8500 postos de trabalho, além de promover o impacto econômico de R$ 670 milhões.

 

Chase Carey, que em janeiro deixará o cargo de CEO da Fórmula 1, declarou estar feliz com o anúncio de que São Paulo segue recebendo a F1 até 2025, visto que o Brasil é um mercado muito importante, com fãs muito atuantes.  Adan Adler, novo promotor do evento, destacou o potencial para promover novas experiências ao público dentre e fora da pista, graças à experiência da empresa em trabalhar com marcas internacionais.

Se no ano de 2020 o GP Brasil foi cancelado por conta da pandemia do coronavírus, a corrida de 2021 está confirmada para o dia 14 de novembro. 

 

 
 

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