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Leandro Lima para L'Officiel Hommes Brasil

Leandro Lima fala sobre relacionamento, beleza, moda e carreira. Confira!

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Leandro Lima é um artista potente! Atualmente, na novela global das 21h "Terra e Paixão", de Walcyr Carrasco, Leandro interpreta Marino, o delegado da fictícia cidade. Recentemente, ele estreou em "O Lado Bom de Ser Traída" na Netflix, uma produção que se destaca como uma das mais assistidas do canal de streaming em 91 países, com cenas envolventes ao lado de Giovana Lancelotti. E as novidades não param por aí, Leandro também está presente em dois outros filmes: o drama "A Cerca", dirigido por Papinha, e uma participação na comédia "Minha Irmã e Eu", estrelada por Tatá Werneck e Ingrid Guimarães.

Durante as fotos da nova campanha da Damyller, a L'Officiel conversou com o ator sobre seu relacionamento, moda, paternidade e muito mais. Confira a entrevista! 

Fotos: Divulgação/Tom Barreto

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L'Officiel: Como é a sua relação com a moda?

Leandro Lima: Minha relação com a moda começou quando fui para Milão. Eu morava em João Pessoa e fui para Europa trabalhar como modelo com zero informação de moda. Para se ter uma ideia, eu peguei um desfile da Dolce & Gabbana e fui perguntar se era bom... Eu não sabia de nada. Fui conhecendo moda fazendo, vendo e, aos poucos, passei a entender como as coisas funcionam. Quando fiz fit para Tom Ford e Gianfranco Ferré, passei a ver a alfaiataria como uma espécie de arte, ao perceber o tempo gasto no trabalho da equipe em construir uma peça... Cada dia mais vejo a moda como um canal de expressão, que me ajuda a compor meus próprios personagens, os vários que existem dentro de mim.

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Como foi para você participar dessa campanha da Damyller?

Adorei fazer a campanha da Damyller. A equipe foi fantástica durante o shooting e a coleção está linda. Jeans é meu ponto fraco, então saí de lá apaixonado por diversas peças da coleção.

Qual a importância de trabalhar e apoiar marcas que prezam pela sustentabilidade? Como você vê a moda sustentável no mercado atualmente?

Desde que tomamos consciência da quantidade de roupa que é descartada e consequentemente a quantidade de lixo que se gera a partir da moda e o mal que isso causa ao nosso planeta, não tem como não olhar para isso. No caso do denim especificamente, a quantidade gigantesca de água que é utilizada no processo de lavagem das peças é absurda…

Para que a moda exista é necessário que se pense tanto no consumo de peças mais duráveis, para que o ciclo da peça seja maior, quanto melhorar os processos.  A Damyller é uma marca que olha nessa direção, faz um jeans de alto nível, com processos sustentáveis.

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Como você define seu estilo?

Eu acho difícil definir um estilo, até porque, como gosto de moda e trabalho há anos nesse universo, sempre surgem novas cores e sabores e há sempre uma vontade de experimentar. O que eu posso dizer é que gosto de peças atemporais.  Uma tendencia que eu trago para minha vida é investir em peças clássicas, como por exemplo o jeans que eu considero uma das peças mais atemporais e versáteis que existem. Gosto muito de peças que funcione em qualquer época e acho que isso é uma grande tendência.  Apesar de não gostar de definições, acredito que posso definir meu estilo como um neoclássico. Tenho algo de clássico, porém repaginado e moderno. 

Tem uma peça preferida e/ou alguma que sonha em comprar?

Eu tenho algumas peças preferidas. Agora lembrei de uma que é uma camisa azul de seda, da Versace, com uma estampa bem característica da marca. Eu comprei em um brechó na Cidade do México, quando estava gravando uma série por lá. Ela é bem ampla e já usei nas mais variadas combinações. Apesar de ser muito estampada e marcante, já fiz várias versões de looks com ela.
Tenho também uma jaqueta jeans escura, um denim sem lavagem que eu adoro. 

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Como foi a preparação para a série "O Lado Bom de Ser Traída"?

A Giovanna e eu tivemos a sorte de termos uma grande intimidade, já que somos amigos há mais de 10 anos. Não tivemos tempo de preparação, mas já existia essa cumplicidade e, acima de tudo, uma vontade enorme de fazer acontecer. Tivemos também a presença de uma coordenadora de intimidade fantástica, a Maria Silvia, que foi essencial para que a gente fizesse cenas tão íntimas com tanta naturalidade, com muita plástica e com leveza. No set era sempre tudo muito leve e interagíamos com um terceiro personagem que era o nosso câmera, o Gustavo Morozini, o nosso diretor e a coordenadora. Então rolou uma sinergia muito grande, apesar da falta de tempo de preparação, formamos uma equipe muito sintonizada e isso foi muito importante. 

Você causou alvoroço nas redes sociais ao postar uma foto mostrando o corpo do seu personagem, que definiu como “focado e vaidoso”. Como você lida com seu corpo? Tem algum cuidado especial? Rotina? Dieta?

Em primeiro lugar, quero que o meu corpo esteja sempre saudável. O meu corpo é o meu instrumento de trabalho e, hoje em dia, a minha relação com a aparência dele vai muito a partir de cada personagem, cada história que quero contar. No caso do Marco, na história pregressa que a gente cria quando não tem informação, ele é um juiz, com essa característica de ser um cara muito vaidoso, focado, dedicado. Uma pessoa determinada e pragmática. Pessoas assim costumam cuidar muito da própria imagem e esse foi o visual que acabei criando em torno dessas características do personagem. 

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A beleza já te atrapalhou?

Não sei se atrapalhou ou não. Talvez eu tenha perdido algumas oportunidades por causa da minha aparência, mas a verdade é que a beleza certamente já me abriu muito mais portas do que fechou, então não posso dizer que atrapalhou.

Você já foi traído? Existe um lado bom?

Eu acho que como mostra bem no filme, ser traído é uma grande oportunidade para um recomeço, isso é o lado bom de ser traído e de repente você dar um fim em uma relação que já não tem futuro e recomeçar que é sempre bom.

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Quais são as bases para um relacionamento duradouro atualmente?

Olha eu não sei dizer atualmente, mas o que tem feito a minha relação com a Flávia durar todos esses anos e é uma pergunta que a gente ouve muito,  até porque a gente ficou um bom tempo a distância, o que eu acho que ajuda as vezes porque dá saudades, porém, nunca passamos mais do de 40 dias longe um do outro. No nosso caso, deixamos o outro viver, ser livre sem um ciúme exacerbado. Deixar o ciúme em um lugar de cuidado mesmo e conversa, contar tudo um para o outro. 

Não deixar de viver cada um individualmente, para ter novidades para contar um para o outro, para que haja uma admiração mútua sempre e acho que muitas vezes as pessoas começam a viver juntos e se isolam do resto do mundo e acabam perdendo a novidade, ter algo para contar, e ter cumplicidade sempre. A Flávia é a minha maior cumplice em qualquer coisa da vida. Eu estou sempre dando força para ela e ela para mim.

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O que a paternidade mudou na sua vida?

A paternidade sempre foi um lugar de mudança para mim, primeiro quando eu fui pai muito jovem. Eu tinha de 17 para 18 anos quando a Giulia nasceu. Foi uma grande mudança e me vi forçado a sair da adolescência para entrar na vida adulta, cheio de responsabilidades. Isso acabou sendo uma mudança radical na minha vida.

Agora, depois de 20 e poucos anos o nascimento do Toni, me transformou também de uma outra maneira, me deixando mais tranquilo. Quando Giulia nasceu eu acabei ficando mais agitado do que já era, porque sabia que teria que dar conta de muitas coisas ao mesmo tempo. Já agora, nesse momento em que sou mais maduro e tenho uma carreira mais estável e tenho uma compreensão melhor do que eu quero para a vida, rodeado de informações de como criar um filho da melhor maneira, tudo isso facilita bastante e deixa tudo mais gostoso. Estou sempre com vontade estar perto de Toni, acompanhando sua evolução, cada palavra que ele fala... Esse processo de ver um filho crescer é muito gostoso e sempre transformador, em qualquer momento da vida.

Quais são as principais diferenças entre o Leandro “famoso” e o Leandro de dentro de casa?

Essa pergunta eu nunca me fiz e talvez fosse melhor a Flávia responder. Mas acho que a principal diferença entre o Leandro pessoa pública e o Leandro de dentro de casa, é que em casa sou uma pessoa bem tranquila, mas cheio de manias, gosto de organizar tudo e as vezes sou meio “cri cri”. 

Já para atender os fãs e pessoas que me abordam na rua, eu abstraio todos os problemas da vida e tento atender na maior educação e com a maior atenção que eu posso dar no momento, abstraindo coisas que estou passando, por exemplo. Se a gente tem uma notoriedade e é conhecido, é por causa das pessoas que curtem o nosso trabalho, então temos que deixar o problema de lado e ser sempre gentil e atencioso. 

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O que gosta de fazer nas horas vagas?

Ultimamente as horas vagas são tão poucas que eu gosto de fazer nada. Mas, claro, sempre tem alguma coisa para fazer. Então eu costumo usar o tempo livre para resolver as coisas da casa, porque eu gosto de eu mesmo resolver coisas, como por exemplo, algum reparo elétrico ou detalhes de manutenção da casa. Eu gosto também de marcenaria, de criar peças, fazer luminárias, isso me relaxa. Já fiz algumas luminárias bem legais para a casa. Eu gosto muito de tocar violão, quando estou sozinho, principalmente. Inclusive, a música é meu passatempo preferido com o Toni, ficamos horas brincando, eu com o meu violão e ele com o dele (um mini violão). Também gosto muito de fotografar, mas isso tem isso muito raro nos últimos tempos.

Quais são seus planos profissionais e pessoais para 2024?

Antes dos planos profissionais eu estava pensando em dar uma relaxada com a família, ter um tempo de ócio com eles, porque nos últimos anos tive tantos trabalhos, no teatro, na TV, no cinema e os convites continuam chegando, e claro, eu agradeço todos os dias a Deus pelas oportunidades que têm surgido, mas confesso que estou bem ansioso para ter um tempinho, uma semana inteira para viajar com o Toni e com a Flávia, e claro, rever meus familiares, passar uns dias com a Giulia, minha filha. O ritmo de novela das 21h é muito acelerado, então a gente acabava não vendo ninguém e não curtindo o momento.  Talvez nem viagem, fique pelo Rio para poder aproveitar a cidade, depois de quase um ano aqui, curtir a cidade de verdade.  Eu estou deixando as coisas acontecerem, mas gostaria de ter o mês de fevereiro livre. Vamos ver se vai dar certo! 

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