Novo carro da F1 promete era mais eletrizante nas pistas em 2022
Foi apresentado na Inglaterra o novo carro da Fórmula 1, que apresenta um design mais “agressivo” prometendo transformar o cenário atual da principal categoria do automobilismo ao aumentar a competitividade nas disputas. Isso porque ele passou por uma remodelação da sua aerodinâmica, já que os atuais são grandes demais para realizarem as ultrapassagens, que também é dificultada pelo turbilhonamento aerodinâmico que geram.
Mesmo com as alterações e mesmo retiradas de alguns complementos da aerodinâmica, o novo modelo não perdeu a aderência, contando com principal diferença um acréscimo do efeito solo, o que facilita as disputas pelas posições. O efeito solo aumenta a sustentação do veículo no sentido do solo ao invés de para cima, possibilitando ao automóvel atingir maiores velocidades, especialmente nas curvas. Este recurso já havia sido utilizado na F1 do passado, mas havia sido proibido devido à falta de segurança. Como os carros atuais são muito mais modernos e seguros, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) liberou o uso do efeito solo.
Os bargeboards, estruturas que ficam nas laterais, serão eliminados e as asas frontais e traseiras passarão por modificações. Contudo, o que mais salta aos olhos é a dianteira dos veículos: bem maiores que as que vemos nas corridas atuais. Todas essas modificações terão consequências importantes: espera-se que 86% do downforce, a força que mantém os carros colados ao chão, seja no ar limpo, em contrapartida com os atuais 55%.
Por ser ainda apenas um carro-conceito, até 2022 ele poderá sofrer novas alterações e as equipes da F1 precisarão acelerar não somente nas pistas para conseguirem se adequar às novas regras e exigências. O próximo ano poderá ser de muita mudança na Fórmula 1 com a adição de uma das maiores transformações históricas nas regras do esporte.
