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Saúde: Por que as mulheres vivem mais que os homens?

A expectativa de vida das mulheres supera a dos homens em grande parte das décadas estudadas. Qual é a relação desse fato com a saúde?

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A expectativa de vida das mulheres supera a dos homens em grande parte das décadas estudadas. Mas qual seria a razão disso? Mesmo com exceções à regra, em geral a expectativa de vida das supera a dos homens em grande parte das décadas estudadas. Conforme a OMS (Organização Mundial de Saúde), a expectativa de vida masculina, no mundo, é de 69,1 anos, já as mulheres vivem, em média, 73,8 anos. No Brasil, segundo o IBGE, as mulheres vivem, em média, quase sete anos a mais que os homens (79,1 anos versus 71,9). Mas qual seria a razão disso?
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Não há uma resposta definitiva para essa pergunta, porém algumas hipóteses são aceitas. Uma delas seria o maior cuidado das mulheres com a saúde. Elas tendem a fumar e bebem menos, trabalhar em serviços menos pesados e a se tratar mais – vão mais a médicos, e fazem mais exames.
Entretanto, como esse padrão de fêmeas também é observado na natureza, é provável também que haja uma diferença entre hormônios femininos e masculinos que conferem essa vantagem às mulheres. O estrógeno e a progesterona, hormônios femininos, podem fortalecer o sistema imunológico da mulher. O estrógeno possivelmente atua no corpo da mulher como um antioxidante, de modo a protegê-la dos radicais livres e neutralizar as substâncias tóxicas que estressam as células. Tal efeito antioxidante previne as doenças cardiovasculares – mais comuns entre os homens, estando entre as principais causas de morte deles. A mulher também costuma fazer a reposição hormonal, o que ajuda na prevenção de doenças e leva a uma longevidade maior.
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Em contrapartida, a testosterona teria uma ação negativa sobre o envelhecimento nos homens. Essa teoria se sustenta pela constatação de que os eunucos — homens que tiveram o saco escrotal removido do corpo, suprimindo a produção de testosterona — têm uma expectativa de vida maior do que aqueles que não foram castrados. Esse padrão também é observável na natureza. A testosterona, a longo prazo, está associada ao câncer de próstata; ademais, altera a função cardiovascular para melhorar o desempenho físico no início da vida, mas leva à hipertensão e à arteriosclerose.
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