Joias

Bvlgari está sempre quebrando padrões fora da caixa

Do rompimento com a estética da escola francesa de alta joalheria ao uso de novas tecnologias, a Bvlgari está sempre quebrando padrões
Bvlgari
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Inovações que garantam um futuro sustentável, apoio a pesquisas científicas sobre o coronavírus e a vacina de Oxford por meio do Bvlgari Virus Free Fund – com atenção especial às mulheres com o lançamento do Bvlgari Women & Science Fellowship in Covid-19 Research – tem estado na pauta da maison romana, assim como novidades na área tecnológica, com o recente Bvlgari Tovch, que incluiu em todas as bolsas e carteiras um sistema que convida o cliente a mergulhar no universo da marca com a ajuda do smartphone. Todas essas ações estão conectadas com o próprio DNA da label.

Era a década de 1920 quando a Bvlgari projetou as primeiras criações de alta joalheria. Nessa época, refletiam a tradicional escola francesa, incorporando platina e diamantes ao design geométrico e estilizado da art déco. Porém, dos anos 1940 em diante, um estilo genuinamente italiano começou a despontar, juntando o brilho ensolarado do ouro amarelo e as curvas sinuosas das criações Serpenti. O passo seguinte foi introduzir pedras em ousadas combinações cromáticas e o formato cabochão logo se tornou um marco da label, evocando as cúpulas da paisagem de Roma, sede da marca. Estava moldada a aptidão pelo não convencional combinada à inovação e ao apreço ao legado histórico.

Essa busca pela beleza fora do padrão ecoa em várias ações, começando por técnicas e materiais incomuns à procura de um resultado original, ainda que a execução de uma peça exija mais tempo e dinheiro do que o caminho usual. Na alta joalheria, a Bvlgari resgatou, além da lapidação arredondada em cabochão, o corte em forma de ovo de takhti e os tornou marcas registradas de suas peças. Honrando suas raízes – foi fundada em Roma em 1884 pelo artesão grego Sotirio Bulgari –, a marca costuma se inspirar no passado para propor reinterpretações modernas, como as serpentes simbólicas na coleção Serpenti ou o padrão Parentesi, inspirado em um detalhe da pavimentação da Cidade Eterna – as juntas de travertino, usadas para conectar os blocos de pedra das ruas.

Bvlgari
Foto: Divulgação
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Funcionalidade é outro aspecto fundamental. Os artesãos podem passar até um ano aperfeiçoando uma joia para garantir que ela se mova confortavelmente com o corpo. Na alta joalheria, é fundamental que cada elemento se encaixe perfeitamente com os demais. Para tanto, cada artesão trabalha em uma criação de cada vez ao longo do dia, por um período mínimo de três meses – esse processo perfeccionista pode demorar até um ano ou mais. Análises de qualidade são realizadas em todas as etapas e, após o polimento final, acontece uma rigorosa inspeção estética e funcional. Se não estiver perfeita, pode ser enviada de volta à prancheta para ser totalmente refeita. Todo esse processo garante que uma pulseira nunca fique presa à roupa, que os brincos apenas acariciem a pele e exibam o peso ideal para não incomodar e que um anel jamais se desloque para o lado. A ideia é que as joias possam ser usadas de dia e de noite e funcionem como uma segunda pele.

Dominando um arco-íris de cores vindas da mistura de rubis e esmeraldas, com safiras de toda a paleta: rosas, laranjas, violetas... e o gosto para o incomum, a Bvlgari partiu para combinar materiais e metais únicos. Isso é evidenciado tanto nas joias quanto na relojoaria. Aparece, por exemplo, no mostrador de borracha altamente durável do Diagono. Os designers adoram misturar tons diferentes de ouro, incluir moedas arcaicas em peças modernas (coleção Monete). Com o tempo, vieram estéticas provocantes, ressaltando materiais como esmalte (Serpenti 1940-1950), cânhamo (relógio Bulgari Bulgari 1975), porcelana (joias Chandra, 1994), cerâmica e mármore (B.Zero1 2000) e carbono (relógio Carbon, outubro de 2019). Ao incorporar esses materiais não convencionais, a maison se tornou pioneira em reinventar a ideia de luxo.

Outra assinatura é a técnica Tubogas, inspirada pelo formato dos canos de transporte de gás em uso desde os anos 1920. A ideia, desenvolvida durante a segunda metade do século 19, foi resgatada pela Bvlgari nos anos 1970. Trata-se de uma faixa flexível com contornos arredondados produzida sem solda que pode ser facilmente moldada ao corpo. A coleção Aluminium é especialmente original em sua combinação de materiais, detalhes estilísticos e acentos cromáticos ousados em relógios de alto desempenho, enquanto a coleção Octo ressalta o design arquitetônico com a ousada intersecção de círculo e quadrado dando origem à forma octogonal.

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Fotos: Divulgação

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