Aline Marquez estrela editorial bem rock’n’roll, sexy e fatal
No clima Rock’n’Roll, Aline Marquez vai de sexy a fatal com muita onça, vinil e couro
Aos 28 anos, a catarinense Aline Marquez, empresária, modelo e influenciadora digital, leva uma vida quase nômade em função de seus compromissos profissionais. A começar pelo endereço fixo: são dois, um em São Paulo, outro, em Itajaí (SC), onde passa metade do mês. Mas não significa que fique neles. Nesse meio tempo, viaja muito. Um dia está em Nova York, em outro, em Londres, dali a pouco, em Trancoso (BA). Mas ela não reclama. Gosta, até. A correria, diz, é muito mais do que pediu ao universo. Ela acredita que precisa aproveitar as oportunidades que o momento traz.
E são várias. Como influenciadora e modelo, Aline trabalha para dezenas de clientes. Tem, ainda, a própria grife, a Oásis Resortwear, na qual é responsável pelo marketing, além de ser o rosto da marca.
Porém, quem vê tanto sucesso não vê o tamanho da luta. Ela batalhou muito para chegar aonde está. Começou aos 12 anos, atuando como modelo, e não parou mais. “Quando defino uma meta, não sossego enquanto não atingi-la”, afirma. Diante de tantas conquistas como empreendedora, influenciadora e modelo, não há como duvidar disso.
L‘OFFICIEL O seu negócio é moda. Como começou no segmento?
ALINE MARQUEZ Estou no ramo desde os 12 anos, quando entrei para a [agência] Ford Models. Isso foi me tornando cada vez mais interessada e curiosa. Era uma modelo que gostava de entender os processos, ficava atenta aos detalhes. Por isso, acabei empreendendo na área.
L’O Foi sua primeira opção profissional?
AM Na verdade, eu queria cursar odontologia. Sempre fui uma pessoa que, quando defino uma meta, vou atrás e não sossego enquanto não atingi-la. Passei de primeira na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Foi uma enorme conquista.
L’O E quando o interesse por moda ficou maior do que o por dentes?
AM Fiz dois anos e meio de faculdade. Mas eles não foram uma linha reta. Mais ou menos na metade, surgiu uma oportunidade para trabalhar como modelo na Cidade do México (México). Tranquei o curso e fui, fiquei um tempinho e voltei. Fiz três temporadas lá, indo e retornando para estudar. Estava feliz com a universidade, mas quis experimentar.
L’O O que pesou para a balança pender para o mundo fashion?
AM Ainda na faculdade, comecei a compartilhar looks do dia a dia no Instagram e fui crescendo na rede. Eu era daquelas que mandavam fazer roupa na costureira, eu criava minhas peças e mostrava os modelos e as inspirações.
L’O Daí a ter uma marca de roupas não é algo simples...
AM Não mesmo. Eu não pensava nisso, mas uma amiga, que era dona de uma marca de beachwear, me propôs sociedade para criar outra grife, em 2018. De novo, decidi agarrar mais essa oportunidade, e fundamos a Oásis Resortwear – que não é moda praia, mas tem bossa praiana. Ela sempre apresentou bastante identidade e enorme apelo na internet. Minha sócia, Paola Matana, ficou responsável pelo estilo e eu, pelo marketing. Também passei a ser o rosto da marca.
L’O Como ela cresceu e apareceu?
AM A Oásis foi ganhando força, muito em função do marketing digital e, no fim de 2020, recebemos uma proposta de venda, o que veio em boa hora, porque era o momento em que precisávamos expandir. E não poderia ter sido mais perfeito. A AMC Têxtil, grupo que inclui Colcci, Forum, Open e Triton, entre outras, adquiriu 51% e eu ainda fiquei um período como modelo exclusiva da Oásis, além de continuar com minhas funções, assim como a Paola.
L’O Como é sua rotina hoje?
AM Dinâmica, porque viajo muito a trabalho. Há períodos em que passo por diversas cidades em um mesmo mês, atuando para diferentes grifes. Concilio com a Oásis, em que contribuo com referências e inspirações para as coleções; ajudo na escolha de modelos para campanhas, assim como das influenciadoras para ativações. Ah, e cuido 100% do meu Instagram. Tudo flui bem, porque conto com a parceria e a cumplicidade do Leo [Leonardo Ribeiro], meu marido. Ele é empresário, também tem um ritmo de trabalho acelerado e entende minha correria.
L’O Vale a pena ser workaholic?
AM Encaro como uma fase à qual tenho de me dedicar. Amo o que faço, e no digital é fundamental ter constância, então, posto todos os dias. Se não estou em uma superviagem, dou dicas de beleza e de moda. Preciso oferecer algo que vá acrescentar na vida dos meus seguidores. Tenho uma energia imensa e uma mente incansável. Mas, ao mesmo tempo, quem me conhece sabe que sou um furacão, mas sou calma, tranquila. Quando quero desacelerar, me recarrego no mar.
L’O Com tantas realizações, ainda falta algo para completá-la?
AM Alcancei tanto na vida que é até ruim pedir mais. Aos 14 anos, estava trabalhando para a Colcci como modelo. Hoje, a empresa que detém a marca é sócia da minha grife. Acredito muito na força da atração. Minha mãe [Ivana Marquez] sempre me ensinou a importância de mentalizar e agradecer à vida. O universo se encarrega de ajudar a realizar. Crer é fundamental.
JOGO RÁPIDO
Não pode faltar no meu guarda-roupa: vestido longo.
Marcas que admiro: muitas, mas para citar só duas, Saint Laurent e Chloé.
Meu estilo no dia a dia: peças de alfaiataria.
Meu visual é... leve.
Perfume especial: English Pear & Freesia, de Jo Malone.
Fundamental no nécessaire: lip balm multifuncional.
Ser bonita é... relativo, tem a ver com ser e não com parecer.
@alinemarquez veste @officialopen
Filme: @raphaellpacheco
Direção de moda: @marciobanfi
Beleza: @joaoboeno (@capamgmt )
Assistente de beleza: @davialtierysmakeup
Produção de moda: @samara.baccar
Assistente de moda: @dora_saturno
Camareira: @danielagomees
Agradecimentos: @locadoraplural @differ_11.11